Cartes pede Mercosul "sem barreiras tarifárias" e contra protecionismo
Brasília, 21 dez (EFE).- O presidente do Paraguai, Horacio Cartes, pediu nesta quinta-feira um Mercosul "sem barreiras tarifárias" e aberto ao livre-comércio em contraposição à "tendência restritiva" e ao "ressurgimento" do protecionismo.
"Devemos responder com mais abertura de mercado e, em particular, no Mercosul, com regras claras e não discriminatórias, com tratamento diferenciado para os países menos desenvolvidos", disse Cartes na inauguração da 51ª Cúpula do Mercosul, realizada hoje em Brasília.
Durante a cúpula, o Brasil passará a presidência temporária do bloco sul-americano ao Paraguai, que a exercerá durante os próximos seis meses.
O presidente paraguaio indicou que proporá a criação de "um grupo de alto nível" com o setor privado para a abertura de mercados agrícolas, que se aprofunde no desenvolvimento de produtos de "valor agregado" e de "conteúdo ecológico" para assim conseguir "o impacto socioeconômico" que se busca.
Também declarou que assumirá o "compromisso de um plano para desmontar gradual e progressivamente as tarifas consulares" entre os membros do bloco.
"Queremos um Mercosul sem travas tarifárias", assegurou.
Cartes considerou que o Mercosul deve caminhar com os princípios fundacionais por meio da livre circulação de bens e serviços "para gerar desenvolvimento com inclusão social" e deu por superado um período na qual, em sua opinião, foi "contaminada com elementos ideológicos".
"O Paraguai se manifesta a favor da integração do continente e da expansão dos mercados da região (...) em contraposição à tendência restritiva do comércio mundial", destacou.
Nesse sentido, também desejou que as negociações com a União Europeia (UE) terminem o mais cedo possível e se possa explorar outros acordos de livre-comércio com outras regiões.
Sobre a Venezuela, suspensa do bloco desde agosto, assegurou que abriga "a esperança" de que a nação petroleira alcance "um acordo político" para restabelecer o estado de direito.
Com Michel Temer como anfitrião, participam da cúpula do Mercosul, além de Cartes, os presidentes de Argentina, Mauricio Macri, e do Uruguai, Tabaré Vázquez.
Além disso, estão presentes os presidentes de Bolívia, Evo Morales; e Guiana, David Granger; assim como representantes de Chile, Colômbia, Equador, Peru e Suriname, todos países que mantêm um status de Estados associados ao bloco.
"Devemos responder com mais abertura de mercado e, em particular, no Mercosul, com regras claras e não discriminatórias, com tratamento diferenciado para os países menos desenvolvidos", disse Cartes na inauguração da 51ª Cúpula do Mercosul, realizada hoje em Brasília.
Durante a cúpula, o Brasil passará a presidência temporária do bloco sul-americano ao Paraguai, que a exercerá durante os próximos seis meses.
O presidente paraguaio indicou que proporá a criação de "um grupo de alto nível" com o setor privado para a abertura de mercados agrícolas, que se aprofunde no desenvolvimento de produtos de "valor agregado" e de "conteúdo ecológico" para assim conseguir "o impacto socioeconômico" que se busca.
Também declarou que assumirá o "compromisso de um plano para desmontar gradual e progressivamente as tarifas consulares" entre os membros do bloco.
"Queremos um Mercosul sem travas tarifárias", assegurou.
Cartes considerou que o Mercosul deve caminhar com os princípios fundacionais por meio da livre circulação de bens e serviços "para gerar desenvolvimento com inclusão social" e deu por superado um período na qual, em sua opinião, foi "contaminada com elementos ideológicos".
"O Paraguai se manifesta a favor da integração do continente e da expansão dos mercados da região (...) em contraposição à tendência restritiva do comércio mundial", destacou.
Nesse sentido, também desejou que as negociações com a União Europeia (UE) terminem o mais cedo possível e se possa explorar outros acordos de livre-comércio com outras regiões.
Sobre a Venezuela, suspensa do bloco desde agosto, assegurou que abriga "a esperança" de que a nação petroleira alcance "um acordo político" para restabelecer o estado de direito.
Com Michel Temer como anfitrião, participam da cúpula do Mercosul, além de Cartes, os presidentes de Argentina, Mauricio Macri, e do Uruguai, Tabaré Vázquez.
Além disso, estão presentes os presidentes de Bolívia, Evo Morales; e Guiana, David Granger; assim como representantes de Chile, Colômbia, Equador, Peru e Suriname, todos países que mantêm um status de Estados associados ao bloco.
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