Comunistas filipinos declaram cessar-fogo com exercito durante o Natal
Bangcoc, 22 dez (EFE).- A guerrilha comunista do Novo Exército do Povo (NEP) declarou nesta sexta-feira uma trégua unilateral de quatro dias durante o período natalino, dias depois da cessação de hostilidades anunciada pelo governo das Filipinas.
O porta-voz do NEP, Jorge Madlos, comunicou que a paralisação transcorrerá entre sábado e terça-feira, quando a rebelião maoísta celebra o 49º aniversário da sua revolta.
"Todas as unidades do NEP e os membros das milícias devem permanecer em uma posição defensiva ativa em prol de proteger as pessoas e as forças revolucionárias, mas alertas e preparados contra qualquer ação hostil ou movimento das forças inimigas", declarou Madlos no site do grupo.
Na quinta-feira, o presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, declarou um cessar-fogo unilateral com os comunistas entre os dias 24 de dezembro e 2 de janeiro de 2018.
A trégua natalina é uma tradição neste conflito armado que dura mais de quatro décadas e meia, e já causou pelo menos 30.000 mortes.
O Novo Exército do Povo, o braço armado do ilegal Partido Comunista da Filipinas, foi fundado em 1969 e conta na atualidade com 6.000 combatentes regulares.
Também é uma tradição que a chegada de um novo político à presidência das Filipinas reative as negociações de paz com a rebelião comunista, como fez Duterte após sua posse, em 30 de junho de 2016, para um mandato único de seis anos.
No mês seguinte, em agosto, o governo filipino e a Frente Democrática Nacional das Filipinas (NDFP), que representa a rebelião comunista, combinaram em Oslo tornar indefinido o cessar-fogo unilateral prévio e promover a anistia de presos políticos.
O bom começo acabou perdendo fôlego nos meses seguintes, como em mandatos anteriores.
Tanto que, no último dia 5 de dezembro, Duterte inscreveu como organizações terroristas o Partido Comunista da Filipinas e o NEP, após considerar fracassadas as negociações para encerrar o conflito. EFE
nc/rsd
O porta-voz do NEP, Jorge Madlos, comunicou que a paralisação transcorrerá entre sábado e terça-feira, quando a rebelião maoísta celebra o 49º aniversário da sua revolta.
"Todas as unidades do NEP e os membros das milícias devem permanecer em uma posição defensiva ativa em prol de proteger as pessoas e as forças revolucionárias, mas alertas e preparados contra qualquer ação hostil ou movimento das forças inimigas", declarou Madlos no site do grupo.
Na quinta-feira, o presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, declarou um cessar-fogo unilateral com os comunistas entre os dias 24 de dezembro e 2 de janeiro de 2018.
A trégua natalina é uma tradição neste conflito armado que dura mais de quatro décadas e meia, e já causou pelo menos 30.000 mortes.
O Novo Exército do Povo, o braço armado do ilegal Partido Comunista da Filipinas, foi fundado em 1969 e conta na atualidade com 6.000 combatentes regulares.
Também é uma tradição que a chegada de um novo político à presidência das Filipinas reative as negociações de paz com a rebelião comunista, como fez Duterte após sua posse, em 30 de junho de 2016, para um mandato único de seis anos.
No mês seguinte, em agosto, o governo filipino e a Frente Democrática Nacional das Filipinas (NDFP), que representa a rebelião comunista, combinaram em Oslo tornar indefinido o cessar-fogo unilateral prévio e promover a anistia de presos políticos.
O bom começo acabou perdendo fôlego nos meses seguintes, como em mandatos anteriores.
Tanto que, no último dia 5 de dezembro, Duterte inscreveu como organizações terroristas o Partido Comunista da Filipinas e o NEP, após considerar fracassadas as negociações para encerrar o conflito. EFE
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