Canadá adota represália e expulsa encarregado de negócios da Venezuela
Toronto, 25 dez (EFE).- O Canadá anunciou nesta segunda-feira a expulsão do país do encarregado de negócios da Embaixada da Venezuela, em represália à decisão do governo de Nicolás Maduro de declarar um diplomata canadense como "persona non grata".
A medida foi anunciada em comunicado divulgado pela ministra de Relações Exteriores canadense, Chrystia Freeland. O texto também afirma que "não é bem-vindo no Canadá" o embaixador da Venezuela, que foi retirado do país em ato de protesto de Caracas contra as sanções adotadas por Ottawa.
O discurso lembra que "o governo da Venezuela anunciou que o encarregado de negócios do Canadá em Caracas foi declarada 'persona non grata' e será expulso do país". Para Freeland, "esta ação é típica do regime de Maduro, que minou de forma consistente todos os esforços para a volta à democracia".
"Em resposta a este movimento do regime de Maduro, anuncio que o embaixador da Venezuela no Canadá (o general Wilmer Barrientos, que já havia sido retirado pelo governo venezuelano)" não é mais bem-vindo ao Canadá. Também declaro o encarregado de negócios venezuelano 'persona non grata'", acrescentou.
"Continuaremos trabalhando com os nossos parceiros na região, inclusive através do Grupo de Lima, para fazer pressão ao regime antidemocrático de Maduro e devolver os direitos ao povo venezuelano", sustentou.
Na sexta-feira, a presidente da Assembleia Nacional Constituinte venezuelana, Delcy Rodríguez, declarou como "persona non grata" o encarregado de negócios do Canadá no país, Craib Kowalik, assim como o embaixador do Brasil na Venezuela, Ruy Pereira.
Canadá e Brasil se destacaram nos últimos meses pelo apoio ao Parlamento venezuelano, de maioria opositora, e pela sua oposição à formação da Assembleia Constituinte.
O Canadá organizou em outubro a terceira reunião do Grupo de Lima, durante a qual foram feitas duras críticas às ações do governo de Maduro e se decidiu envolver o secretário-geral da ONU, António Guterres, para encontrar soluções à crise venezuelana.
A medida foi anunciada em comunicado divulgado pela ministra de Relações Exteriores canadense, Chrystia Freeland. O texto também afirma que "não é bem-vindo no Canadá" o embaixador da Venezuela, que foi retirado do país em ato de protesto de Caracas contra as sanções adotadas por Ottawa.
O discurso lembra que "o governo da Venezuela anunciou que o encarregado de negócios do Canadá em Caracas foi declarada 'persona non grata' e será expulso do país". Para Freeland, "esta ação é típica do regime de Maduro, que minou de forma consistente todos os esforços para a volta à democracia".
"Em resposta a este movimento do regime de Maduro, anuncio que o embaixador da Venezuela no Canadá (o general Wilmer Barrientos, que já havia sido retirado pelo governo venezuelano)" não é mais bem-vindo ao Canadá. Também declaro o encarregado de negócios venezuelano 'persona non grata'", acrescentou.
"Continuaremos trabalhando com os nossos parceiros na região, inclusive através do Grupo de Lima, para fazer pressão ao regime antidemocrático de Maduro e devolver os direitos ao povo venezuelano", sustentou.
Na sexta-feira, a presidente da Assembleia Nacional Constituinte venezuelana, Delcy Rodríguez, declarou como "persona non grata" o encarregado de negócios do Canadá no país, Craib Kowalik, assim como o embaixador do Brasil na Venezuela, Ruy Pereira.
Canadá e Brasil se destacaram nos últimos meses pelo apoio ao Parlamento venezuelano, de maioria opositora, e pela sua oposição à formação da Assembleia Constituinte.
O Canadá organizou em outubro a terceira reunião do Grupo de Lima, durante a qual foram feitas duras críticas às ações do governo de Maduro e se decidiu envolver o secretário-geral da ONU, António Guterres, para encontrar soluções à crise venezuelana.
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