AI acusa China de aproveitar o Natal para condenar dissidentes
Pequim, 27 dez (EFE).- A organização Anistia Internacional (AI) acusou a China de aproveitar o Natal - uma época de menor presença de diplomatas e imprensa internacional no país - para silenciar dissidentes políticos, como reação às penas impostas na terça-feira contra os ativistas Wu Gan e Xie Yang.
"É uma vergonha que as autoridades chinesas tenham escolhido o dia posterior ao de Natal para tratar o caso de duas pessoas que ficaram num limbo legal após a campanha sem precedentes contra ativistas e advogados de direitos humanos iniciada em 2015", afirmou em comunicado o pesquisador da AI para a China Patrick Poon.
"Realizar julgamentos injustos e sentenças politizadas de defensores dos direitos humanos num momento no qual é mais difícil que diplomatas, jornalistas, observadores internacionais e opinião pública respondam ao cínico cálculo político", ressaltou Poon.
Wu Gan, um ativista conhecido pelas suas campanhas de defesa de direitos humanos tanto na via pública como através da internet, foi condenado na terça-feira a oito anos de prisão por "subversão", um crime frequentemente usado contra presos políticos na China.
O advogado Xie Yang, que defendeu vários casos relacionados com os direitos humanos na China, também foi considerado culpado desse crime numa sentença separada ditada ontem, embora os tribunais tenham lhe eximido de ir para a prisão por considerar que tinha confessado seus crimes.
"Ao tentar esquivar a apuração da imprensa e da comunidade internacional, o Governo chinês não pode ocultar o fato de que estes vergonhosos julgamentos não se sustentam", acrescentou Poon.
"É uma vergonha que as autoridades chinesas tenham escolhido o dia posterior ao de Natal para tratar o caso de duas pessoas que ficaram num limbo legal após a campanha sem precedentes contra ativistas e advogados de direitos humanos iniciada em 2015", afirmou em comunicado o pesquisador da AI para a China Patrick Poon.
"Realizar julgamentos injustos e sentenças politizadas de defensores dos direitos humanos num momento no qual é mais difícil que diplomatas, jornalistas, observadores internacionais e opinião pública respondam ao cínico cálculo político", ressaltou Poon.
Wu Gan, um ativista conhecido pelas suas campanhas de defesa de direitos humanos tanto na via pública como através da internet, foi condenado na terça-feira a oito anos de prisão por "subversão", um crime frequentemente usado contra presos políticos na China.
O advogado Xie Yang, que defendeu vários casos relacionados com os direitos humanos na China, também foi considerado culpado desse crime numa sentença separada ditada ontem, embora os tribunais tenham lhe eximido de ir para a prisão por considerar que tinha confessado seus crimes.
"Ao tentar esquivar a apuração da imprensa e da comunidade internacional, o Governo chinês não pode ocultar o fato de que estes vergonhosos julgamentos não se sustentam", acrescentou Poon.
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