Lavrov diz que EUA devem deixar a Síria assim que jihadistas forem derrotados
Moscou, 28 dez (EFE).- O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, afirmou nesta quinta-feira que os Estados Unidos devem deixar a Síria assim que os jihadistas forem derrotados, o que, na sua opinião, acontecerá em breve.
"Consideramos que os americanos devem deixar o território sírio assim que forem liquidados os últimos focos de atividade terrorista, o que falta muito pouco" para acontecer, disse o chanceler russo em entrevista à agência "Interfax".
Lavrov destacou que, por esse motivo, causaram "surpresa" na Rússia as palavras do secretário de Defesa dos EUA, James Mattis, sobre os planos das tropas norte-americanas de permanecer no país árabe até "conseguir progressos no arranjo político" do conflito.
"Parece que Washington assume ter o direito de determinar o grau de tal progresso e quer manter uma parte do território sírio até que não obtenha o resultado necessário. Assim não se fazem as coisas", apontou.
O chefe da diplomacia russa lembrou que Damasco nunca convidou as tropas da coalizão liderada por Washington e que o Conselho de Segurança da ONU também não autorizou seu desdobramento no país árabe.
Lavrov ressaltou que a Rússia fará todo o possível para "o breve restabelecimento da paz e estabilidade na Síria".
Recentemente, o presidente russo, Vladimir Putin, anunciou a "completa derrota" do Estado Islâmico na Síria e viajou pela vez primeira a esse país para ordenar o início da retirada das tropas russas.
Permanecerão no país árabe as unidades militares que integram as bases do porto de Tartus e do aeroporto de Khmeimim, além do centro de reconciliação de forças e três batalhões de polícia militar que se encarregarão de garantir a segurança nas zonas de distensão.
"Consideramos que os americanos devem deixar o território sírio assim que forem liquidados os últimos focos de atividade terrorista, o que falta muito pouco" para acontecer, disse o chanceler russo em entrevista à agência "Interfax".
Lavrov destacou que, por esse motivo, causaram "surpresa" na Rússia as palavras do secretário de Defesa dos EUA, James Mattis, sobre os planos das tropas norte-americanas de permanecer no país árabe até "conseguir progressos no arranjo político" do conflito.
"Parece que Washington assume ter o direito de determinar o grau de tal progresso e quer manter uma parte do território sírio até que não obtenha o resultado necessário. Assim não se fazem as coisas", apontou.
O chefe da diplomacia russa lembrou que Damasco nunca convidou as tropas da coalizão liderada por Washington e que o Conselho de Segurança da ONU também não autorizou seu desdobramento no país árabe.
Lavrov ressaltou que a Rússia fará todo o possível para "o breve restabelecimento da paz e estabilidade na Síria".
Recentemente, o presidente russo, Vladimir Putin, anunciou a "completa derrota" do Estado Islâmico na Síria e viajou pela vez primeira a esse país para ordenar o início da retirada das tropas russas.
Permanecerão no país árabe as unidades militares que integram as bases do porto de Tartus e do aeroporto de Khmeimim, além do centro de reconciliação de forças e três batalhões de polícia militar que se encarregarão de garantir a segurança nas zonas de distensão.
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