Primeiro-ministro do Mali renuncia após 9 meses no cargo
Bamaco, 29 dez (EFE).- O primeiro-ministro do Mali, Abdoulaye Idrissa Maiga, apresentou sua renúncia e a de seu governo após nove meses no cargo, informou nesta sexta-feira a Presidência do país em uma breve nota, na qual não esclareceu os motivos dessa decisão.
No comunicado, a Presidência elogiou a "lealdade" do primeiro-ministro em fim de mandato e, sobretudo, seu "senso de Estado", e explicou que um novo chefe de Governo será nomeado "muito em breve" para que constitua sua equipe.
Maiga assumiu o cargo em abril deste ano, depois de ter sido ministro da Defesa, e seu governo foi o quarto desde a eleição do atual presidente, Ibrahim Boubacar Keita, em 2013.
No último dia 11 de abril, Keita anunciou uma remodelação governamental com a nomeação de Maiga como novo primeiro-ministro e 35 titulares em uma tentativa de conseguir a instabilidade social no país.
Além das dificuldades socioeconômicas, o Mali sofre uma grave instabilidade no âmbito da segurança, que começou com o golpe de Estado em 2012, quando grupos tuaregues rebeldes, junto a organizações jihadistas, tomaram o controle do norte do país durante dez meses.
Os jihadistas foram teoricamente expulsos em janeiro de 2013 graças a uma intervenção militar internacional liderada pela França, mas extensas áreas do país, sobretudo do norte e centro, escaparam do controle estatal, ensejo que foi aproveitado pelos grupos terroristas.
No comunicado, a Presidência elogiou a "lealdade" do primeiro-ministro em fim de mandato e, sobretudo, seu "senso de Estado", e explicou que um novo chefe de Governo será nomeado "muito em breve" para que constitua sua equipe.
Maiga assumiu o cargo em abril deste ano, depois de ter sido ministro da Defesa, e seu governo foi o quarto desde a eleição do atual presidente, Ibrahim Boubacar Keita, em 2013.
No último dia 11 de abril, Keita anunciou uma remodelação governamental com a nomeação de Maiga como novo primeiro-ministro e 35 titulares em uma tentativa de conseguir a instabilidade social no país.
Além das dificuldades socioeconômicas, o Mali sofre uma grave instabilidade no âmbito da segurança, que começou com o golpe de Estado em 2012, quando grupos tuaregues rebeldes, junto a organizações jihadistas, tomaram o controle do norte do país durante dez meses.
Os jihadistas foram teoricamente expulsos em janeiro de 2013 graças a uma intervenção militar internacional liderada pela França, mas extensas áreas do país, sobretudo do norte e centro, escaparam do controle estatal, ensejo que foi aproveitado pelos grupos terroristas.
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