ANP chama representante palestino nos EUA para consultas
Jerusalém, 31 dez (EFE).- O ministro das Relações Exteriores da Autoridade Nacional da Palestina (ANP), Riyad al Maliki, chamou neste domingo para consultas o representante palestino nos Estados Unidos, Hussam Zomlot, em plena crise suscitada pelo reconhecimento por parte do governo americano de Jerusalém como capital de Israel, confirmaram à Agência Efe fontes oficiais.
O vice-ministro de Relações Exteriores, Tayseer Jaradat, não esclareceu à Efe para que tipo de consultas Zomlot, que tem caráter de embaixador como membro da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), voltará à localidade cisjordaniana de Ramala.
O presidente palestino, Mahmoud Abbas, reiterou que, com essa declaração, os EUA se posicionaram em favor de uma das partes no conflito e estão desacreditados para exercer como mediador em um processo de paz, por isto decidiu congelar os contatos com representantes americanos para este objetivo.
Além disso, Abbas cancelou o encontro que estava previsto para este mês com o vice-presidente americano Mike Pence, que finalmente adiou sua viagem à região.
Trump anunciou no dia 6 de dezembro o reconhecimento e a transferência da embaixada americana de Tel Aviv para Jerusalém, o que gerou a rejeição dos palestinos e um aumento da tensão com Washington.
A Assembleia Geral das Nações Unidas considera este movimento "nulo e sem valor" e pediu que os Estados se abstivessem de fazer mudanças no status do Jerusalém, cuja parte oriental foi ocupada por Israel na Guerra dos Seis Dias de 1967 e ficou anexada em 1980 em virtude de uma resolução do parlamento israelense que nunca foi aceita pela comunidade internacional.
As autoridades palestinas também anunciaram medidas para buscar seu reconhecimento como Estado na esfera internacional, nas fronteiras anteriores a 1967, e solicitaram na sexta-feira sua adesão a 22 tratados e acordos globais.
O vice-ministro de Relações Exteriores, Tayseer Jaradat, não esclareceu à Efe para que tipo de consultas Zomlot, que tem caráter de embaixador como membro da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), voltará à localidade cisjordaniana de Ramala.
O presidente palestino, Mahmoud Abbas, reiterou que, com essa declaração, os EUA se posicionaram em favor de uma das partes no conflito e estão desacreditados para exercer como mediador em um processo de paz, por isto decidiu congelar os contatos com representantes americanos para este objetivo.
Além disso, Abbas cancelou o encontro que estava previsto para este mês com o vice-presidente americano Mike Pence, que finalmente adiou sua viagem à região.
Trump anunciou no dia 6 de dezembro o reconhecimento e a transferência da embaixada americana de Tel Aviv para Jerusalém, o que gerou a rejeição dos palestinos e um aumento da tensão com Washington.
A Assembleia Geral das Nações Unidas considera este movimento "nulo e sem valor" e pediu que os Estados se abstivessem de fazer mudanças no status do Jerusalém, cuja parte oriental foi ocupada por Israel na Guerra dos Seis Dias de 1967 e ficou anexada em 1980 em virtude de uma resolução do parlamento israelense que nunca foi aceita pela comunidade internacional.
As autoridades palestinas também anunciaram medidas para buscar seu reconhecimento como Estado na esfera internacional, nas fronteiras anteriores a 1967, e solicitaram na sexta-feira sua adesão a 22 tratados e acordos globais.
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