Governador tarda em avisar falso alerta no Havaí ao esquecer senha do Twitter
Washington, 23 jan (EFE).- O governador do estado do Havaí, nos Estados Unidos, David Ige, demorou a avisar que o alerta recebido pelos cidadãos do arquipélago sobre um ataque de mísseis era falso, pois não conseguiu se lembrar da senha para iniciar sua sessão no Twitter, informaram nesta terça-feira veículos de informação locais.
O próprio Ige reconheceu que esta foi a causa pela qual ele demorou 17 minutos para informar os demais habitantes que a advertência não era real, apesar de ter tomado conhecimento da situação dois minutos depois que ela aconteceu.
"Tenho que confessar que não sei o meu 'login' do Twitter e a senha", afirmou o governador democrata após o discurso sobre "o estado do estado".
Os cidadãos do Havaí receberam no dia 13 de janeiro um alerta em seus telefones celulares que indicava que um míssil balístico estava a caminho do arquipélago, um alarme falso causado por um erro humano, no meio da escalada militar entre EUA e a Coreia do Norte.
"Não há ameaça de míssil", afirmou às 8h24 locais daquele dia em seu perfil na rede social, depois que a primeira mensagem chegou aos havaianos às 8h07.
Nesse período, no qual o perfil de Ige permaneceu inoperante, outros políticos utilizaram as redes sociais para informar aos cidadãos.
Apesar da demora, a publicação no Twitter foi feita antes ainda da no Facebook, onde a informação levou mais seis minutos para ser divulgada.
A demora aconteceu porque as redes sociais de Ige são administradas por membros de sua equipe, assim como acontece com os ocupantes de outros cargos públicos. No entanto, o próprio governador admitiu ter instalado os aplicativos em seu celular para utilizar essas redes, sem necessidade de mediação, em casos de urgência.
No dia do falso alerta, o sistema que emitiu o alarme aos havaianos demorou 40 minutos para reagir e dar a versão correta.
"Buscamos refúgio imediatamente. Eu estava sentado na banheira com os meus filhos, rezando. Agora estou extremamente irritado", disse à emissora "CNN" o congressista estadual Matt LoPresti, ao relatar sua experiência.
O alerta aconteceu em pleno momento de tensão entre EUA e Coreia do Norte, após os testes contínuos de mísseis balísticos e o desenvolvimento do programa nuclear pelo regime de Kim Jong-un, além das contínuas trocas de ameaças entre os líderes dos dois países. EFE
jpb/rpr
O próprio Ige reconheceu que esta foi a causa pela qual ele demorou 17 minutos para informar os demais habitantes que a advertência não era real, apesar de ter tomado conhecimento da situação dois minutos depois que ela aconteceu.
"Tenho que confessar que não sei o meu 'login' do Twitter e a senha", afirmou o governador democrata após o discurso sobre "o estado do estado".
Os cidadãos do Havaí receberam no dia 13 de janeiro um alerta em seus telefones celulares que indicava que um míssil balístico estava a caminho do arquipélago, um alarme falso causado por um erro humano, no meio da escalada militar entre EUA e a Coreia do Norte.
"Não há ameaça de míssil", afirmou às 8h24 locais daquele dia em seu perfil na rede social, depois que a primeira mensagem chegou aos havaianos às 8h07.
Nesse período, no qual o perfil de Ige permaneceu inoperante, outros políticos utilizaram as redes sociais para informar aos cidadãos.
Apesar da demora, a publicação no Twitter foi feita antes ainda da no Facebook, onde a informação levou mais seis minutos para ser divulgada.
A demora aconteceu porque as redes sociais de Ige são administradas por membros de sua equipe, assim como acontece com os ocupantes de outros cargos públicos. No entanto, o próprio governador admitiu ter instalado os aplicativos em seu celular para utilizar essas redes, sem necessidade de mediação, em casos de urgência.
No dia do falso alerta, o sistema que emitiu o alarme aos havaianos demorou 40 minutos para reagir e dar a versão correta.
"Buscamos refúgio imediatamente. Eu estava sentado na banheira com os meus filhos, rezando. Agora estou extremamente irritado", disse à emissora "CNN" o congressista estadual Matt LoPresti, ao relatar sua experiência.
O alerta aconteceu em pleno momento de tensão entre EUA e Coreia do Norte, após os testes contínuos de mísseis balísticos e o desenvolvimento do programa nuclear pelo regime de Kim Jong-un, além das contínuas trocas de ameaças entre os líderes dos dois países. EFE
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