Evento da extrema-direita e protestos contrários bloqueiam centro de Viena
Viena, 26 jan (EFE).- Grande parte do centro da cidade de Viena, a capital da Áustria, está bloqueado nesta sexta-feira por milhares de policiais para garantir a segurança de uma celebração da extrema-direita e evitar possíveis incidentes com manifestantes contrários ao evento.
Grupos de esquerda e feministas convocaram para hoje concentrações e marchas de protesto contra o "Akademiker Ball" (Baile dos Acadêmicos, em tradução livre), que acontece esta noite no Hofburg, o antigo Palácio Imperial.
O ultranacionalista Partido Liberal (FPÖ, na sigla em alemão) organiza este evento, ao qual devem comparecer mais de 2 mil pessoas, entre elas o vice-chanceler federal e líder da legenda, Heinz-Christian Strache.
A participação de numerosas agremiações estudantis, de radicais de direita e pangermanistas, alguns simpáticos ao nazismo, em um lugar tão central e representativo da história do país, causa indignação a muitos cidadãos.
As primeiras marchas de repúdio à celebração direitista começaram no centro de Viena com a participação de centenas de pessoas, mas sem o registro de incidentes até o momento.
Para evitar problemas, a polícia isolou grande parte do centro da cidade em torno do local onde acontece a cerimônia e proibiu o uso do espaço público dentro dessa área.
Dos 51 deputados do FPÖ no parlamento, cerca de 20 pertencem a alguma agremiação de extrema-direita, entre eles os que ocupam a maioria dos cargos do primeiro escalão do partido.
Além disso, a realização da cerimônia acontece em meio a uma enorme polêmica, depois que a publicação semanal "Falter" noticiou que uma agremiação chamada Germania, que é copresidida pelo político do FPÖ Udo Landbauer, enaltecia em suas canções o genocídio de milhões de judeus pelos nazistas.
Landbauer lidera a lista do FPÖ nas eleições deste domingo no Estado federado de Baixa Áustria e se negou a renunciar alegando que não conhecia a existência de canções com conteúdo antissemita.
Grupos de esquerda e feministas convocaram para hoje concentrações e marchas de protesto contra o "Akademiker Ball" (Baile dos Acadêmicos, em tradução livre), que acontece esta noite no Hofburg, o antigo Palácio Imperial.
O ultranacionalista Partido Liberal (FPÖ, na sigla em alemão) organiza este evento, ao qual devem comparecer mais de 2 mil pessoas, entre elas o vice-chanceler federal e líder da legenda, Heinz-Christian Strache.
A participação de numerosas agremiações estudantis, de radicais de direita e pangermanistas, alguns simpáticos ao nazismo, em um lugar tão central e representativo da história do país, causa indignação a muitos cidadãos.
As primeiras marchas de repúdio à celebração direitista começaram no centro de Viena com a participação de centenas de pessoas, mas sem o registro de incidentes até o momento.
Para evitar problemas, a polícia isolou grande parte do centro da cidade em torno do local onde acontece a cerimônia e proibiu o uso do espaço público dentro dessa área.
Dos 51 deputados do FPÖ no parlamento, cerca de 20 pertencem a alguma agremiação de extrema-direita, entre eles os que ocupam a maioria dos cargos do primeiro escalão do partido.
Além disso, a realização da cerimônia acontece em meio a uma enorme polêmica, depois que a publicação semanal "Falter" noticiou que uma agremiação chamada Germania, que é copresidida pelo político do FPÖ Udo Landbauer, enaltecia em suas canções o genocídio de milhões de judeus pelos nazistas.
Landbauer lidera a lista do FPÖ nas eleições deste domingo no Estado federado de Baixa Áustria e se negou a renunciar alegando que não conhecia a existência de canções com conteúdo antissemita.
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