Weah pede extinção de lei que limita cidadania liberiana a pessoas negras
Nairóbi, 30 jan (EFE).- O novo presidente da Libéria, o ex-jogador de futebol George Weah, pediu uma modificação na Constituição do país para retirar o artigo que especifica que somente as pessoas negras podem ter a cidadania liberiana, informou nesta terça-feira a imprensa local.
Em seu primeiro discurso sobre o estado da nação, Weah qualificou esta lei de "racista e discriminatória" e considerou que ela impediu o desenvolvimento da Libéria ao longo dos anos.
"Acredito que não temos nada a temer se pessoas de outras raças se tornarem cidadãos liberianos".
O único jogador africano a ser eleito melhor do mundo (1995) afirmou que a extinção dessa norma, que também impõe limites à propriedade privada, é um dos pontos mais urgentes da sua agenda, e apresentou a possibilidade de realizar um referendo para aprová-la.
Este artigo está presente na Constituição desde a fundação do país, em 1847, quando os escravos negros libertados nos Estados Unidos formaram a Libéria como um "refúgio para os homens de cor", disse Weah, para quem a lei é "desnecessária, racista e inadequada para o lugar que a Libéria ocupa hoje na cortesia internacional".
Negar a cidadania liberiana a pessoas que não são negras "contradiz a mesma definição da Libéria, que deriva do latim 'liber', ou seja, 'liberdade'", explicou o presidente.
Sobre as limitações que a Constituição estabelece à propriedade privada, somente permitida a cidadãos liberianos, Weah afirmou que "nenhum investidor estrangeiro iria querer investir no nosso país se não puder controlar suas propriedades".
O novo presidente abordou outros assuntos durante o seu discurso, e anunciou que reduzirá seu salário em 25% e que encomendará uma auditoria sobre os orçamentos do país, embora não tenha esclarecido se será feita uma verificação completa dos 12 anos do governo de sua antecessora, a Nobel da Paz Ellen Johnson-Sirleaf.
Além disso, Weah indicou que, durante o seu mandato, concentrará seus esforços em melhorar as estradas do país, construindo vias "de acordo com os padrões máximos internacionais", que permitam "impulsionar a agricultura, o comércio e o turismo na Libéria".
Em seu primeiro discurso sobre o estado da nação, Weah qualificou esta lei de "racista e discriminatória" e considerou que ela impediu o desenvolvimento da Libéria ao longo dos anos.
"Acredito que não temos nada a temer se pessoas de outras raças se tornarem cidadãos liberianos".
O único jogador africano a ser eleito melhor do mundo (1995) afirmou que a extinção dessa norma, que também impõe limites à propriedade privada, é um dos pontos mais urgentes da sua agenda, e apresentou a possibilidade de realizar um referendo para aprová-la.
Este artigo está presente na Constituição desde a fundação do país, em 1847, quando os escravos negros libertados nos Estados Unidos formaram a Libéria como um "refúgio para os homens de cor", disse Weah, para quem a lei é "desnecessária, racista e inadequada para o lugar que a Libéria ocupa hoje na cortesia internacional".
Negar a cidadania liberiana a pessoas que não são negras "contradiz a mesma definição da Libéria, que deriva do latim 'liber', ou seja, 'liberdade'", explicou o presidente.
Sobre as limitações que a Constituição estabelece à propriedade privada, somente permitida a cidadãos liberianos, Weah afirmou que "nenhum investidor estrangeiro iria querer investir no nosso país se não puder controlar suas propriedades".
O novo presidente abordou outros assuntos durante o seu discurso, e anunciou que reduzirá seu salário em 25% e que encomendará uma auditoria sobre os orçamentos do país, embora não tenha esclarecido se será feita uma verificação completa dos 12 anos do governo de sua antecessora, a Nobel da Paz Ellen Johnson-Sirleaf.
Além disso, Weah indicou que, durante o seu mandato, concentrará seus esforços em melhorar as estradas do país, construindo vias "de acordo com os padrões máximos internacionais", que permitam "impulsionar a agricultura, o comércio e o turismo na Libéria".
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