Chavismo proporá escolher novo Parlamento no dia das eleições
Caracas, 20 fev (EFE).- O dirigente governista venezuelano Diosdado Cabello disse nesta terça-feira que proporá realizar no dia 22 de abril as eleições de uma nova Assembleia Nacional (Parlamento), juntamente com o pleito presidencial já anunciado para a mesma data.
"Anuncio como uma proposta que vou levar às instâncias pertinentes que no dia das eleições presidenciais ocorram também as eleições da Assembleia Nacional da Venezuela para preencher um vazio", disse Cabello ao canal estatal "VTV".
O Parlamento é o único poder da Venezuela nas mãos da oposição, que ganhou dois terços das cadeiras em 2015. No entanto, o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) declarou a entidade em desacato, por isso seus atos são considerados nulos.
"Convocar estas eleições constitui um chamado para exercer o direito ao voto, à participação, ao reencontro, preencher um vazio. Hoje não existe uma Assembleia Nacional, não há um corpo colegiado aqui que seja tão necessário", expressou o também primeiro vice-presidente do partido governista Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV).
Cabello acredita que dois meses são suficientes para organizar essas votações e não vê "nenhum tipo de inconveniente". Nesta semana o dirigente apresentará a proposta à Assembleia Nacional Constituinte (ANC), que é integrada apenas por chavistas e da qual é membro.
"Isto é uma decisão que a ANC pode tomar sem nenhum problema, ordenar as eleições", afirmou em referência à assembleia governista que não é reconhecida por vários países por não contar com referendo prévio de aprovação, como indica a Constituição.
O dirigente chavista considerou que ultrapassar as eleições legislativas, previstas para 2020, "seria um elemento dinamizador da política na Venezuela" que não deveria "causar estranheza" a nenhum país.
"Que comece o novo período (presidencial) com uma Assembleia Nacional 'zero quilômetro' e um presidente 'zero quilômetro' em seu mandato para trabalharem juntos por este país, atender as pessoas, aprovar as leis que sejam necessárias", acrescentou.
"Anuncio como uma proposta que vou levar às instâncias pertinentes que no dia das eleições presidenciais ocorram também as eleições da Assembleia Nacional da Venezuela para preencher um vazio", disse Cabello ao canal estatal "VTV".
O Parlamento é o único poder da Venezuela nas mãos da oposição, que ganhou dois terços das cadeiras em 2015. No entanto, o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) declarou a entidade em desacato, por isso seus atos são considerados nulos.
"Convocar estas eleições constitui um chamado para exercer o direito ao voto, à participação, ao reencontro, preencher um vazio. Hoje não existe uma Assembleia Nacional, não há um corpo colegiado aqui que seja tão necessário", expressou o também primeiro vice-presidente do partido governista Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV).
Cabello acredita que dois meses são suficientes para organizar essas votações e não vê "nenhum tipo de inconveniente". Nesta semana o dirigente apresentará a proposta à Assembleia Nacional Constituinte (ANC), que é integrada apenas por chavistas e da qual é membro.
"Isto é uma decisão que a ANC pode tomar sem nenhum problema, ordenar as eleições", afirmou em referência à assembleia governista que não é reconhecida por vários países por não contar com referendo prévio de aprovação, como indica a Constituição.
O dirigente chavista considerou que ultrapassar as eleições legislativas, previstas para 2020, "seria um elemento dinamizador da política na Venezuela" que não deveria "causar estranheza" a nenhum país.
"Que comece o novo período (presidencial) com uma Assembleia Nacional 'zero quilômetro' e um presidente 'zero quilômetro' em seu mandato para trabalharem juntos por este país, atender as pessoas, aprovar as leis que sejam necessárias", acrescentou.
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