Maduro apoia proposta de realizar diferentes eleições na mesma data
Caracas, 21 fev (EFE).- O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, apoiou nesta quarta-feira a proposta que no dia 22 de abril sejam realizadas eleições legislativas e presidenciais e pediu que na mesma data haja um pleito para eleger conselhos legislativos e municipais em todo o país.
"Eu vim pensando que é uma proposta necessária, justa, mas além disso eu proponho que se some a eleição de todos os conselhos legislativos dos 23 estados e de todos os conselhos municipais dos 335 municípios do país e façamos uma renovação integral", disse.
Com essa declaração, Maduro deu a sinal verde à proposta do dirigente chavista Diosdado Cabello, quem ontem anunciou que pedirá à governista Assembleia Nacional Constituinte (ANC) para que antecipe o pleito parlamentar e o realize no dia 22 de abril, junto com o presidencial.
"Deixaríamos todos os poderes renovados, uma grande megaeleição parlamentar para o país que proponho oficialmente à ANC e seguiremos para eleições poderosas rumo a uma renovação democrática do país", afirmou Maduro.
O líder chavista disse que, se a proposta for concretizada, o país entrará em um quinquênio posterior sem eleições que permitiria à chamada revolução bolivariana "construir a economia", hoje imersa em uma profunda crise caracterizada pela escassez generalizada e uma hiperinflação.
A coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) informou hoje que não participará das eleições presidenciais "fraudulentas" de abril e desafiou o chefe do Estado a disputar "verdadeiras eleições", em condições de igualdade, que incluam uma renovação profunda do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), do qual desconfiam.
Maduro considerou que os opositores "têm medo" de perder o pleito e denunciou que a MUD quer "obstruir tudo o que for eleição porque estão perdidos, porque o povo deu as costas a eles".
"Com MUD ou sem MUD, a Venezuela terá eleições presidenciais e o povo participará delas como uma grande festa", ressaltou.
"Eu vim pensando que é uma proposta necessária, justa, mas além disso eu proponho que se some a eleição de todos os conselhos legislativos dos 23 estados e de todos os conselhos municipais dos 335 municípios do país e façamos uma renovação integral", disse.
Com essa declaração, Maduro deu a sinal verde à proposta do dirigente chavista Diosdado Cabello, quem ontem anunciou que pedirá à governista Assembleia Nacional Constituinte (ANC) para que antecipe o pleito parlamentar e o realize no dia 22 de abril, junto com o presidencial.
"Deixaríamos todos os poderes renovados, uma grande megaeleição parlamentar para o país que proponho oficialmente à ANC e seguiremos para eleições poderosas rumo a uma renovação democrática do país", afirmou Maduro.
O líder chavista disse que, se a proposta for concretizada, o país entrará em um quinquênio posterior sem eleições que permitiria à chamada revolução bolivariana "construir a economia", hoje imersa em uma profunda crise caracterizada pela escassez generalizada e uma hiperinflação.
A coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) informou hoje que não participará das eleições presidenciais "fraudulentas" de abril e desafiou o chefe do Estado a disputar "verdadeiras eleições", em condições de igualdade, que incluam uma renovação profunda do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), do qual desconfiam.
Maduro considerou que os opositores "têm medo" de perder o pleito e denunciou que a MUD quer "obstruir tudo o que for eleição porque estão perdidos, porque o povo deu as costas a eles".
"Com MUD ou sem MUD, a Venezuela terá eleições presidenciais e o povo participará delas como uma grande festa", ressaltou.
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