Maioria das empresas escocesas quer permanecer no mercado único, diz pesquisa
Edimburgo (R.Unido), 21 fev (EFE).- Uma pesquisa sobre a percepção do setor de negócios sobre o "Brexit" revelou nesta quarta-feira que 70% das empresas da Escócia querem permanecer no mercado comum e na união aduaneira após a saída do Reino Unido da União Europeia (UE), em comparação com 64% do restante do país.
O estudo, elaborado pela firma de consultoria HLB International entre 561 empresas dos setores do comércio no varejo, da indústria e dos serviços de todo o país, mostrou que metade das empresas escocesas acredita que a situação vai ficar pior depois da saída da UE, em comparação com 46% do resto do país.
Entre as 177 companhias escocesas que participaram da pesquisa, 64% disseram que acreditam que a situação da economia vai piorar durante a próxima década, em comparação com 59% das empresas de outras regiões do Reino Unido.
Já em relação às negociações de saída com Bruxelas, 66% das empresas da Escócia opinaram que estão indo "mal", em comparação com 58% do restante do Reino Unido.
Quase metade das empresas escocesas que participou da pesquisa (47%) considerou que a UE está se comportando "de maneira justa" nas conversas em comparação com 40% do resto do país.
Graeme Finnie, da firma French Duncan LLP, que colaborou com o estudo, afirmou que as empresas escocesas "estão muito preocupadas com o 'Brexit'", pois têm receio sobre qual será o "impacto da saída da UE na posição financeira de seus negócios e seu efeito mais amplo sobre a economia escocesa".
"Sem dúvida, isto se deve à incerteza sobre o impacto do 'Brexit', à preocupação com a perda de acesso aos mercados e à cautela de um processo que parece imerso em confusão e na falta de planejamento", afirmou Finnie.
O governo da Escócia defende a permanência do Reino Unido no mercado único como a melhor opção para reduzir o impacto sobre a economia que garante que terá o "Brexit", mas o Executivo britânico descartou permanecer em qualquer tipo de união aduaneira com a UE após a saída do bloco comunitário.
Segundo um relatório oficial do governo britânico, a economia de todas as regiões do Reino Unido sofrerá uma desaceleração após a saída da UE e, apenas na Escócia, a queda do Produto Interno Bruto (PIB) seria de entre 2,5% e 9%.
O estudo, elaborado pela firma de consultoria HLB International entre 561 empresas dos setores do comércio no varejo, da indústria e dos serviços de todo o país, mostrou que metade das empresas escocesas acredita que a situação vai ficar pior depois da saída da UE, em comparação com 46% do resto do país.
Entre as 177 companhias escocesas que participaram da pesquisa, 64% disseram que acreditam que a situação da economia vai piorar durante a próxima década, em comparação com 59% das empresas de outras regiões do Reino Unido.
Já em relação às negociações de saída com Bruxelas, 66% das empresas da Escócia opinaram que estão indo "mal", em comparação com 58% do restante do Reino Unido.
Quase metade das empresas escocesas que participou da pesquisa (47%) considerou que a UE está se comportando "de maneira justa" nas conversas em comparação com 40% do resto do país.
Graeme Finnie, da firma French Duncan LLP, que colaborou com o estudo, afirmou que as empresas escocesas "estão muito preocupadas com o 'Brexit'", pois têm receio sobre qual será o "impacto da saída da UE na posição financeira de seus negócios e seu efeito mais amplo sobre a economia escocesa".
"Sem dúvida, isto se deve à incerteza sobre o impacto do 'Brexit', à preocupação com a perda de acesso aos mercados e à cautela de um processo que parece imerso em confusão e na falta de planejamento", afirmou Finnie.
O governo da Escócia defende a permanência do Reino Unido no mercado único como a melhor opção para reduzir o impacto sobre a economia que garante que terá o "Brexit", mas o Executivo britânico descartou permanecer em qualquer tipo de união aduaneira com a UE após a saída do bloco comunitário.
Segundo um relatório oficial do governo britânico, a economia de todas as regiões do Reino Unido sofrerá uma desaceleração após a saída da UE e, apenas na Escócia, a queda do Produto Interno Bruto (PIB) seria de entre 2,5% e 9%.
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