EUA planejam abrir sua embaixada em Jerusalém em maio
(Atualiza com comunicado do Departamento de Estado).
Washington, 23 fev (EFE).- O Departamento de Estado dos Estados Unidos confirmou nesta sexta-feira que planeja inaugurar sua nova embaixada em Jerusalém em maio, coincidindo com a comemoração do 70º aniversário da declaração de independência do Estado de Israel.
"Estamos planejando abrir a nova embaixada dos Estados Unidos em Jerusalém (Israel) no próximo mês de maio. A abertura coincidirá com o 70º aniversário de Israel", confirmaram à Agência Efe fontes do Departamento de Estado.
Em princípio, a missão diplomática estará composta pelo embaixador americano em Israel, David Friedman, e uma pequena equipe, segundo as fontes.
A sede da nova delegação ficará no mesmo edifício onde neste momento se encontra o escritório de operações do consulado americano, no bairro de Arnona, que foi escolhido por Washington há 30 anos como possível sede diplomática.
No entanto, esta será apenas uma solução temporária, já que, segundo informou o Departamento de Estado através de um comunicado, a intenção de Washington é habilitar todo um edifício "anexo ao complexo de Arnona" no final do próximo ano, que proporcionará à missão diplomática mais espaço para seus escritórios.
"De forma paralela, começámos a buscar um lugar para a nossa embaixada permanente em Israel, cujo planejamento e construção representa um projeto de longo prazo", acrescentou o comunicado.
O anúncio representa uma notável redução nos prazos deste controverso projeto iniciado pelo presidente Donald Trump em dezembro do ano passado, quando ordenou a mudança da embaixada de Tel Aviv para Jerusalém.
Então, a Casa Branca garantiu que a transferência poderia acontecer em um prazo de, pelo menos, três ou quatro anos.
Em uma viagem a Israel no final de janeiro, o vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, assegurou perante o parlamento israelense que a mudança da embaixada para Jerusalém seria realizada antes do final de 2019.
No entanto, tudo parece indicar que Trump preferiu acelerar o processo com o propósito que a inauguração da nova embaixada coincida com o aniversário da declaração de independência de Israel, em 14 de maio, uma data de celebração para os judeus, mas que representa uma grave afronta para os palestinos.
O anúncio da mudança gerou uma grande controvérsia na comunidade internacional, especialmente nos países árabes, o que levou diversos países a pedir a Trump que reconsiderasse sua postura.
Longe de ceder, o presidente americano seguiu adiante com seu plano e nesta própria sexta-feira, durante seu discurso na Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC), apesar de não ter feito referência à data da transferência, se vangloriou de ter continuado com seu plano apesar da oposição de outros países.
Washington, 23 fev (EFE).- O Departamento de Estado dos Estados Unidos confirmou nesta sexta-feira que planeja inaugurar sua nova embaixada em Jerusalém em maio, coincidindo com a comemoração do 70º aniversário da declaração de independência do Estado de Israel.
"Estamos planejando abrir a nova embaixada dos Estados Unidos em Jerusalém (Israel) no próximo mês de maio. A abertura coincidirá com o 70º aniversário de Israel", confirmaram à Agência Efe fontes do Departamento de Estado.
Em princípio, a missão diplomática estará composta pelo embaixador americano em Israel, David Friedman, e uma pequena equipe, segundo as fontes.
A sede da nova delegação ficará no mesmo edifício onde neste momento se encontra o escritório de operações do consulado americano, no bairro de Arnona, que foi escolhido por Washington há 30 anos como possível sede diplomática.
No entanto, esta será apenas uma solução temporária, já que, segundo informou o Departamento de Estado através de um comunicado, a intenção de Washington é habilitar todo um edifício "anexo ao complexo de Arnona" no final do próximo ano, que proporcionará à missão diplomática mais espaço para seus escritórios.
"De forma paralela, começámos a buscar um lugar para a nossa embaixada permanente em Israel, cujo planejamento e construção representa um projeto de longo prazo", acrescentou o comunicado.
O anúncio representa uma notável redução nos prazos deste controverso projeto iniciado pelo presidente Donald Trump em dezembro do ano passado, quando ordenou a mudança da embaixada de Tel Aviv para Jerusalém.
Então, a Casa Branca garantiu que a transferência poderia acontecer em um prazo de, pelo menos, três ou quatro anos.
Em uma viagem a Israel no final de janeiro, o vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, assegurou perante o parlamento israelense que a mudança da embaixada para Jerusalém seria realizada antes do final de 2019.
No entanto, tudo parece indicar que Trump preferiu acelerar o processo com o propósito que a inauguração da nova embaixada coincida com o aniversário da declaração de independência de Israel, em 14 de maio, uma data de celebração para os judeus, mas que representa uma grave afronta para os palestinos.
O anúncio da mudança gerou uma grande controvérsia na comunidade internacional, especialmente nos países árabes, o que levou diversos países a pedir a Trump que reconsiderasse sua postura.
Longe de ceder, o presidente americano seguiu adiante com seu plano e nesta própria sexta-feira, durante seu discurso na Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC), apesar de não ter feito referência à data da transferência, se vangloriou de ter continuado com seu plano apesar da oposição de outros países.
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