Israel recebe com satisfação plano dos EUA de transferir embaixada em maio
Jerusalém, 23 fev (EFE).- O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, recebeu com satisfação o anúncio feito nesta sexta-feira pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos sobre seus planos de transferir sua embaixada de Tel Aviv para Jerusalém no próximo dia 14 de maio.
"Este é um grande dia para o povo de Israel", disse o primeiro-ministro em comunicado divulgado no Twitter.
A data escolhida coincidiria com o 70º aniversário da declaração de independência do Estado de Israel, assinada em 14 de maio de 1948, o que transformará a efeméride em uma "celebração ainda maior", indicou Netanyahu na nota que concluiu com um agradecimento ao presidente dos EUA, Donald Trump, por sua "liderança e amizade".
Outros ministros do seu governo, como o titular de Defesa, Avigdor Lieberman, também comemoraram a decisão americana.
"Ficamos felizes pelo reconhecimento de Jerusalém, nossa capital eterna, pelo maior de nossos amigos", disse o ministro em um tweet que reagia às primeiras informações divulgadas sobre a decisão na primeira hora da tarde, quase em coincidência com o começo do shabat, o dia de descanso do judaísmo.
Por sua parte, o deputado árabe-israelense, Ahmed Tibi, do partido Lista Unida, expressou seu descontentamento com a notícia: "A decisão de anunciar a mudança da embaixada foi claramente impulsionada por gente que não se importa com os interesses nacionais dos EUA ou com a paz na região", criticou.
Trump reconheceu Jerusalém como capital de Israel em 6 de dezembro de 2017 e ordenou a transferência da embaixada de Tel Aviv para Jerusalém, uma ação que, segundo anunciou seu vice-presidente, Mike Pence, durante uma breve visita à região no final de janeiro, aconteceria antes de 2020.
No entanto, tudo parece indicar que Trump preferiu acelerar o processo com o propósito de que a inauguração da nova embaixada coincida com a celebração da declaração de independência de Israel, que os palestinos qualificam como "Nakba", a palavra árabe para definir "desastre".
Nenhum país tem sua embaixada em Jerusalém, cuja parte oriental está ocupada por Israel desde a Guerra dos Seis Dias de 1967, foi anexada e proclamada unilateralmente como capital israelense em 1980 e que os palestinos reivindicam como capital do seu Estado.
"Este é um grande dia para o povo de Israel", disse o primeiro-ministro em comunicado divulgado no Twitter.
A data escolhida coincidiria com o 70º aniversário da declaração de independência do Estado de Israel, assinada em 14 de maio de 1948, o que transformará a efeméride em uma "celebração ainda maior", indicou Netanyahu na nota que concluiu com um agradecimento ao presidente dos EUA, Donald Trump, por sua "liderança e amizade".
Outros ministros do seu governo, como o titular de Defesa, Avigdor Lieberman, também comemoraram a decisão americana.
"Ficamos felizes pelo reconhecimento de Jerusalém, nossa capital eterna, pelo maior de nossos amigos", disse o ministro em um tweet que reagia às primeiras informações divulgadas sobre a decisão na primeira hora da tarde, quase em coincidência com o começo do shabat, o dia de descanso do judaísmo.
Por sua parte, o deputado árabe-israelense, Ahmed Tibi, do partido Lista Unida, expressou seu descontentamento com a notícia: "A decisão de anunciar a mudança da embaixada foi claramente impulsionada por gente que não se importa com os interesses nacionais dos EUA ou com a paz na região", criticou.
Trump reconheceu Jerusalém como capital de Israel em 6 de dezembro de 2017 e ordenou a transferência da embaixada de Tel Aviv para Jerusalém, uma ação que, segundo anunciou seu vice-presidente, Mike Pence, durante uma breve visita à região no final de janeiro, aconteceria antes de 2020.
No entanto, tudo parece indicar que Trump preferiu acelerar o processo com o propósito de que a inauguração da nova embaixada coincida com a celebração da declaração de independência de Israel, que os palestinos qualificam como "Nakba", a palavra árabe para definir "desastre".
Nenhum país tem sua embaixada em Jerusalém, cuja parte oriental está ocupada por Israel desde a Guerra dos Seis Dias de 1967, foi anexada e proclamada unilateralmente como capital israelense em 1980 e que os palestinos reivindicam como capital do seu Estado.
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