OLP condena anúncio de Washington sobre mudança de embaixada em 14 de maio
Jerusalém, 23 fev (EFE).- A Organização para a Libertação da Palestina (OLP) condenou nesta sexta-feira a intenção do governo dos Estados Unidos de transferir sua embaixada de Tel Aviv para Jerusalém no próximo dia 14 de maio, como anunciou hoje o Departamento de Estado americano.
"A decisão da Administração dos EUA de reconhecer Jerusalém como capital de Israel e transferir sua embaixada na véspera do 70º aniversário da Nakba (a "catástrofe", como os palestinos denominam a fundação do Estado de Israel) (...) mostra sua determinação para violar a lei internacional", afirmou o secretário-geral da OLP, Saeb Erekat, em uma nota.
Erekat lembra no comunicado que essa data marca para os palestinos "a limpeza étnica de 418 povoados palestinos e o deslocamento forçado de dois terços" da sua população de então.
No mesmo sentido, assegura que a decisão americana, além de violar a lei, "destrói a solução de dois Estados e desafia os sentimentos do povo palestino, além dos de todos os árabes, muçulmanos e cristãos do mundo".
Com sua decisão, o presidente americano, Donald Trump, "desqualificou os EUA para serem parte da solução entre israelenses e palestinos. Mais ainda, o mundo vê agora que são parte do problema", acrescenta Erekat no comunicado.
"Jerusalém Oriental é a capital do Estado da Palestina, uma parte integral do território ocupado por Israel desde 1967", completa Erekat.
O Departamento de Estado dos Estados Unidos confirmou nesta sexta-feira que planeja inaugurar sua nova embaixada em Jerusalém em maio, coincidindo com a comemoração do 70º aniversário da declaração de independência do Estado de Israel.
"Estamos planejando abrir a nova embaixada dos Estados Unidos em Jerusalém (Israel) no próximo mês de maio. A abertura coincidirá com o 70º aniversário de Israel", confirmaram à Agência Efe fontes do Departamento de Estado.
Em 6 de dezembro de 2017 Trump anunciou o reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel e a transferência para ali da embaixada de seu país, com o que rompeu com décadas de consenso internacional.
"A decisão da Administração dos EUA de reconhecer Jerusalém como capital de Israel e transferir sua embaixada na véspera do 70º aniversário da Nakba (a "catástrofe", como os palestinos denominam a fundação do Estado de Israel) (...) mostra sua determinação para violar a lei internacional", afirmou o secretário-geral da OLP, Saeb Erekat, em uma nota.
Erekat lembra no comunicado que essa data marca para os palestinos "a limpeza étnica de 418 povoados palestinos e o deslocamento forçado de dois terços" da sua população de então.
No mesmo sentido, assegura que a decisão americana, além de violar a lei, "destrói a solução de dois Estados e desafia os sentimentos do povo palestino, além dos de todos os árabes, muçulmanos e cristãos do mundo".
Com sua decisão, o presidente americano, Donald Trump, "desqualificou os EUA para serem parte da solução entre israelenses e palestinos. Mais ainda, o mundo vê agora que são parte do problema", acrescenta Erekat no comunicado.
"Jerusalém Oriental é a capital do Estado da Palestina, uma parte integral do território ocupado por Israel desde 1967", completa Erekat.
O Departamento de Estado dos Estados Unidos confirmou nesta sexta-feira que planeja inaugurar sua nova embaixada em Jerusalém em maio, coincidindo com a comemoração do 70º aniversário da declaração de independência do Estado de Israel.
"Estamos planejando abrir a nova embaixada dos Estados Unidos em Jerusalém (Israel) no próximo mês de maio. A abertura coincidirá com o 70º aniversário de Israel", confirmaram à Agência Efe fontes do Departamento de Estado.
Em 6 de dezembro de 2017 Trump anunciou o reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel e a transferência para ali da embaixada de seu país, com o que rompeu com décadas de consenso internacional.
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