Agências humanitárias relatam melhora na situação dos rohingyas em Bangladesh
Daca, 25 fev (EFE).- A situação nos campos de refugiados rohingyas em Bangladesh melhorou consideravelmente passados seis meses desde o início da crise, embora as instalações estejam saturadas e as monções possam piorar as condições, advertiram neste domingo agências humanitárias.
"Nos primeiros dias e semanas depois de 25 de agosto (quando começou o êxodo de rohingyas a Bangaldesh), os recém-chegados de Mianmar dormiam ao ar livre, havia escassez severa de comida e água limpa e muito pouco em termos de latrinas e instalações sanitárias", disse à Agência Efe Fiona Macgregor, porta-voz da Organização Internacional de Migração (OIM).
"Desde então, a OIM e seus parceiros ajudaram a cerca de 600.000 pessoas com materiais para criar abrigos e trabalharam com outras agências e as autoridades de Bangladesh para proporcionar estradas, pontes, desaguamentos e latrinas, o que resultou em notáveis melhorias nas condições nos acampamentos", destacou.
No entanto, Macgregor alertou que os campos de refugiados continuam estando "desesperadamente superpovoados" e "muito abaixo de qualquer padrão internacional para condições de vida aceitáveis".
Na Agência das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), a porta-voz Caroline Gluck concordou em assinalar que se está passando de uma fase de "emergência" para uma de "consolidação", enquanto continuam melhorando as condições e os serviços aos rohingyas.
Mesmo assim, Gluck expressou sua "extrema" preocupação perante a iminente temporada de monções e os consequentes deslizamentos de terra e inundações.
Para diminuir seus efeitos, a Acnur começou a transferir 300 famílias a outros pontos dos acampamentos com menos riscos.
A repatriação dos refugiados rohingyas, dos quais 688.000 chegaram a Bangladesh desde agosto do ano passado, deveria ter começado em um prazo de dois meses desde a assinatura de um acordo entre Daca e Mianmar no último dia 23 de novembro.
O êxodo rohingya começou em 25 de agosto do ano passado, após um ataque de um grupo insurgente que foi respondido com uma campanha militar em Rakhine, onde calcula-se que vivia cerca de um milhão de membros desta minoria muçulmana não reconhecida pelas autoridades birmanesas.
A ONU e organizações defensoras dos direitos humanos denunciaram várias vezes que existem provas claras sobre os abusos e o Alto Comissariado dos Direitos Humanos da ONU os qualificou como "limpeza étnica" e acrescentou que há indícios de "genocídio".
"Nos primeiros dias e semanas depois de 25 de agosto (quando começou o êxodo de rohingyas a Bangaldesh), os recém-chegados de Mianmar dormiam ao ar livre, havia escassez severa de comida e água limpa e muito pouco em termos de latrinas e instalações sanitárias", disse à Agência Efe Fiona Macgregor, porta-voz da Organização Internacional de Migração (OIM).
"Desde então, a OIM e seus parceiros ajudaram a cerca de 600.000 pessoas com materiais para criar abrigos e trabalharam com outras agências e as autoridades de Bangladesh para proporcionar estradas, pontes, desaguamentos e latrinas, o que resultou em notáveis melhorias nas condições nos acampamentos", destacou.
No entanto, Macgregor alertou que os campos de refugiados continuam estando "desesperadamente superpovoados" e "muito abaixo de qualquer padrão internacional para condições de vida aceitáveis".
Na Agência das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), a porta-voz Caroline Gluck concordou em assinalar que se está passando de uma fase de "emergência" para uma de "consolidação", enquanto continuam melhorando as condições e os serviços aos rohingyas.
Mesmo assim, Gluck expressou sua "extrema" preocupação perante a iminente temporada de monções e os consequentes deslizamentos de terra e inundações.
Para diminuir seus efeitos, a Acnur começou a transferir 300 famílias a outros pontos dos acampamentos com menos riscos.
A repatriação dos refugiados rohingyas, dos quais 688.000 chegaram a Bangladesh desde agosto do ano passado, deveria ter começado em um prazo de dois meses desde a assinatura de um acordo entre Daca e Mianmar no último dia 23 de novembro.
O êxodo rohingya começou em 25 de agosto do ano passado, após um ataque de um grupo insurgente que foi respondido com uma campanha militar em Rakhine, onde calcula-se que vivia cerca de um milhão de membros desta minoria muçulmana não reconhecida pelas autoridades birmanesas.
A ONU e organizações defensoras dos direitos humanos denunciaram várias vezes que existem provas claras sobre os abusos e o Alto Comissariado dos Direitos Humanos da ONU os qualificou como "limpeza étnica" e acrescentou que há indícios de "genocídio".
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.