Erdogan acusa Assad de ter assassinado 1 milhão de sírios
Istambul, 25 fev (EFE).- O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, acusou neste domingo o líder do regime sírio, Bashar al Assad, de ter assassinado um milhão de pessoas e criticou quem "está do seu lado".
"Assad é um assassino. Não matou cerca de um milhão de cidadãos? Não utilizou armas químicas, além das convencionais?" perguntou Erdogan durante um discurso em um congresso provincial do seu partido, o islamita Justiça e Desenvolvimento (AKP).
"Como pode alguém no mundo proteger esse homem? Como é possível estar do seu lado? Nós nunca estivemos com os opressores. E se vamos hoje a Afrin, vamos por isso, e continuaremos indo", acrescentou Erdogan, em referência à operação militar lançada há um mês contra as milícias curdas no noroeste da Síria.
A Turquia iniciou a operação "Ramo de Oliveira" para expulsar de Afrin as Unidades de Proteção Popular (YPG), a milícia curda que controla este território desde o início da guerra civil síria.
Embora seja aliada dos Estados Unidos contra grupo o jihadista Estado Islâmico (EI), Ancara considera as YPG um grupo terrorista irmão do PKK, a guerrilha curda da Turquia.
Nos últimos dias, o regime de Damasco enviou milicianos para apoiar as YPG, o que aumenta o risco de um confronto direto entre tropas turcas e sírias.
Ancara já anunciou na sexta-feira que excluiria as YPG e o EI de um possível cessar-fogo na Síria, uma trégua que foi solicitada ontem pelas Nações Unidas para conter os bombardeios do regime de Assad na cidade de Ghouta.
No entanto, os combates continuaram e as tropas turcas estão a ponto de controlar toda a faixa de Afrin fronteiriça com a Turquia, aponta a emissora turca "NTV".
Erdogan também criticou em seu discurso o governo dos EUA, sem citá-lo diretamente, acusando-o de financiar as YPG.
"Os que vêm de 11 mil quilômetros de distância e dão salários a estes terroristas, perdoem-me um pouco, mas se são nossos aliados, atuem como tal; e, se não o são, digam isso claramente. Nós nunca traímos nossos aliados. Saibam que não podemos respeitar quem nos trai", disse o presidente turco.
"Assad é um assassino. Não matou cerca de um milhão de cidadãos? Não utilizou armas químicas, além das convencionais?" perguntou Erdogan durante um discurso em um congresso provincial do seu partido, o islamita Justiça e Desenvolvimento (AKP).
"Como pode alguém no mundo proteger esse homem? Como é possível estar do seu lado? Nós nunca estivemos com os opressores. E se vamos hoje a Afrin, vamos por isso, e continuaremos indo", acrescentou Erdogan, em referência à operação militar lançada há um mês contra as milícias curdas no noroeste da Síria.
A Turquia iniciou a operação "Ramo de Oliveira" para expulsar de Afrin as Unidades de Proteção Popular (YPG), a milícia curda que controla este território desde o início da guerra civil síria.
Embora seja aliada dos Estados Unidos contra grupo o jihadista Estado Islâmico (EI), Ancara considera as YPG um grupo terrorista irmão do PKK, a guerrilha curda da Turquia.
Nos últimos dias, o regime de Damasco enviou milicianos para apoiar as YPG, o que aumenta o risco de um confronto direto entre tropas turcas e sírias.
Ancara já anunciou na sexta-feira que excluiria as YPG e o EI de um possível cessar-fogo na Síria, uma trégua que foi solicitada ontem pelas Nações Unidas para conter os bombardeios do regime de Assad na cidade de Ghouta.
No entanto, os combates continuaram e as tropas turcas estão a ponto de controlar toda a faixa de Afrin fronteiriça com a Turquia, aponta a emissora turca "NTV".
Erdogan também criticou em seu discurso o governo dos EUA, sem citá-lo diretamente, acusando-o de financiar as YPG.
"Os que vêm de 11 mil quilômetros de distância e dão salários a estes terroristas, perdoem-me um pouco, mas se são nossos aliados, atuem como tal; e, se não o são, digam isso claramente. Nós nunca traímos nossos aliados. Saibam que não podemos respeitar quem nos trai", disse o presidente turco.
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