Rússia pede a países que apoiam oposição síria que garantam trégua
Moscou, 25 fev (EFE).- A Rússia pediu neste domingo aos países que apoiam a oposição síria que exerçam sua influência nestes grupos para garantir o cumprimento da resolução adotada ontem à noite pelo Conselho de Segurança da ONU que exige às partes envolvidas no conflito um cessar-fogo imediato durante 30 dias em todo o país.
"Confiamos que os patrocinadores estrangeiros dos grupos armados (da oposição) cumpram finalmente seus deveres e garantam a cessação da atividade militar dos seus patrocinados, para um trânsito de comboios humanitários o mais rápido e seguro possível", afirma um comunicado divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores da Rússia.
A nota, no entanto, não faz nenhuma referência aos bombardeios contra Ghouta Oriental, nos arredores de Damasco, lançados pelas forças governamentais sírias pouco depois de ser aprovada a resolução no Conselho de Segurança da ONU.
Por outro lado, a Chancelaria russa apontou que os milicianos opositores que controlam Ghouta Oriental, o último reduto dos rebeldes na região de Damasco, rejeitaram nos últimos dias as propostas para um cessar-fogo oferecidas pelo regime do presidente sírio, Bashar al Assad.
"Talvez alguém não saiba ou ignore a consciência, mas houve conversas com os combatentes em Ghouta Oriental, mas estes rejeitaram todas as propostas. E mais, se recusaram a deixar sair (da região) os civis, a quem usam como escudo humano", ressalta o comunicado da Rússia.
Moscou também lembra que a resolução exclui do cessar-fogo os grupos terroristas Estado Islâmico (EI), a Frente al Nusra "e todas as organizações relacionadas com eles".
"A luta (contra estes grupos) continuará, apesar dos esforços de alguns atores externos de usar a internacional terrorista e os combatentes opositores que se unem (...) para derrubar as autoridades legais da Síria e dividir o país", ressaltou a Chancelaria russa, em uma clara alusão aos Estados Unidos.
Tanto Moscou como Damasco alegam que Ghouta Oriental é controlada pelas milícias da Frente al Nusra (antiga aliada da Al Qaeda), por isso poderiam usar este argumento para justificar a campanha das forças governamentais sírias nessa região.
Por outro lado, a Rússia acusou Washington de ajudar e inclusive de proteger os terroristas do EI em sua retirada desde a província do Deir ez-Zor com o objetivo de criar uma força para derrubar Assad no futuro.
Em uma semana de intensos ataques aéreos, de artilharia e com mísseis, o Observatório Sírio de Direitos Humanos denunciou a morte de pelo menos 510 pessoas, entre elas 127 menores de idade.
"Confiamos que os patrocinadores estrangeiros dos grupos armados (da oposição) cumpram finalmente seus deveres e garantam a cessação da atividade militar dos seus patrocinados, para um trânsito de comboios humanitários o mais rápido e seguro possível", afirma um comunicado divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores da Rússia.
A nota, no entanto, não faz nenhuma referência aos bombardeios contra Ghouta Oriental, nos arredores de Damasco, lançados pelas forças governamentais sírias pouco depois de ser aprovada a resolução no Conselho de Segurança da ONU.
Por outro lado, a Chancelaria russa apontou que os milicianos opositores que controlam Ghouta Oriental, o último reduto dos rebeldes na região de Damasco, rejeitaram nos últimos dias as propostas para um cessar-fogo oferecidas pelo regime do presidente sírio, Bashar al Assad.
"Talvez alguém não saiba ou ignore a consciência, mas houve conversas com os combatentes em Ghouta Oriental, mas estes rejeitaram todas as propostas. E mais, se recusaram a deixar sair (da região) os civis, a quem usam como escudo humano", ressalta o comunicado da Rússia.
Moscou também lembra que a resolução exclui do cessar-fogo os grupos terroristas Estado Islâmico (EI), a Frente al Nusra "e todas as organizações relacionadas com eles".
"A luta (contra estes grupos) continuará, apesar dos esforços de alguns atores externos de usar a internacional terrorista e os combatentes opositores que se unem (...) para derrubar as autoridades legais da Síria e dividir o país", ressaltou a Chancelaria russa, em uma clara alusão aos Estados Unidos.
Tanto Moscou como Damasco alegam que Ghouta Oriental é controlada pelas milícias da Frente al Nusra (antiga aliada da Al Qaeda), por isso poderiam usar este argumento para justificar a campanha das forças governamentais sírias nessa região.
Por outro lado, a Rússia acusou Washington de ajudar e inclusive de proteger os terroristas do EI em sua retirada desde a província do Deir ez-Zor com o objetivo de criar uma força para derrubar Assad no futuro.
Em uma semana de intensos ataques aéreos, de artilharia e com mísseis, o Observatório Sírio de Direitos Humanos denunciou a morte de pelo menos 510 pessoas, entre elas 127 menores de idade.
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