Chefe da Inteligência argentina ligado à Odebrecht pede devassa em contas
Buenos Aires, 5 mar (EFE).- O chefe da Inteligência argentina, Gustavo Arribas, já investigado por seu suposto envolvimento nos casos de suborno da Odebrecht, pediu nesta segunda-feira à Justiça que revise os movimentos das suas contas bancárias depois de uma nova acusação feita pela polícia brasileira.
O titular da Agência Federal de Inteligência (AFI) reagiu com esta medida à publicação na semana passada no jornal "O Estado de S. Paulo" da notícia que a Polícia Federal brasileira suspeita de uma cobrança ilegal de US$ 850.000, que Arribas nega, e que esta se inscreve na Operação Descarte, um dos desdobramentos da Lava Jato.
Concretamente, o diretor da AFI solicitou em um documento ao juiz federal que instruiu as denúncias sobre ele que peça ao Banco Central argentino informação das suas contas entre os anos 2013 e 2015, e se recebeu algum pagamento procedente de Hong Kong, como assinalaram as investigações brasileiras.
Arribas começou a ser investigado depois que Leonardo Meirelles, operador financeiro da construtora brasileira condenado na Lava Jato, lhe acusou de ter recebido subornos.
O suposto vínculo de Arribas com a Odebrecht foi revelado em uma reportagem publicada no jornal "La Nación", que afirmava que o chefe de inteligência, nomeado no cargo com a chegada do presidente Mauricio Macri ao poder em 2015, tinha recebido em 2013, quando se dedicava no Brasil à compra e venda de jogadores de futebol, um pagamento de US$ 600.000 da parte de Meirelles.
Arribas já tinha então uma antiga relação de amizade e confiança com Macri, que nesse momento era prefeito de Buenos Aires.
A investigação lembrava que em 2008 a obra de soterramento de uma via de trem em Buenos Aires foi adjudicada ao consórcio composto por Odebrecht, IECSA, COMSA e Ghella Societa Per Azioni.
A matéria do "La Nación" acrescentava que as supostas transferências a Arribas aconteceram menos de um mês depois que a obra começasse a ser executada, razão pela qual, segundo a denúncia, esses pagamentos poderiam tratar-se de uma operação de inteligência para impulsionar a obra por meio de subornos.
O titular da Agência Federal de Inteligência (AFI) reagiu com esta medida à publicação na semana passada no jornal "O Estado de S. Paulo" da notícia que a Polícia Federal brasileira suspeita de uma cobrança ilegal de US$ 850.000, que Arribas nega, e que esta se inscreve na Operação Descarte, um dos desdobramentos da Lava Jato.
Concretamente, o diretor da AFI solicitou em um documento ao juiz federal que instruiu as denúncias sobre ele que peça ao Banco Central argentino informação das suas contas entre os anos 2013 e 2015, e se recebeu algum pagamento procedente de Hong Kong, como assinalaram as investigações brasileiras.
Arribas começou a ser investigado depois que Leonardo Meirelles, operador financeiro da construtora brasileira condenado na Lava Jato, lhe acusou de ter recebido subornos.
O suposto vínculo de Arribas com a Odebrecht foi revelado em uma reportagem publicada no jornal "La Nación", que afirmava que o chefe de inteligência, nomeado no cargo com a chegada do presidente Mauricio Macri ao poder em 2015, tinha recebido em 2013, quando se dedicava no Brasil à compra e venda de jogadores de futebol, um pagamento de US$ 600.000 da parte de Meirelles.
Arribas já tinha então uma antiga relação de amizade e confiança com Macri, que nesse momento era prefeito de Buenos Aires.
A investigação lembrava que em 2008 a obra de soterramento de uma via de trem em Buenos Aires foi adjudicada ao consórcio composto por Odebrecht, IECSA, COMSA e Ghella Societa Per Azioni.
A matéria do "La Nación" acrescentava que as supostas transferências a Arribas aconteceram menos de um mês depois que a obra começasse a ser executada, razão pela qual, segundo a denúncia, esses pagamentos poderiam tratar-se de uma operação de inteligência para impulsionar a obra por meio de subornos.
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