Países da ONU pactuam ações para promover desenvolvimento de mulheres rurais
Nações Unidas, 23 mar (EFE).- Os países da Organização das Nações Unidas (ONU) acertaram nesta sexta-feira uma série de ações para tentar proteger os direitos da mulher que vive na zona rural e promover o seu desenvolvimento de forma urgente.
O pacto é o principal resultado da sessão anual da Condição Jurídica e Social da Mulher, que terminou hoje após duas semanas de reuniões na sede das Nações Unidas. O texto, assinado por todas as delegações, reconhece que mulheres e meninas do âmbito rural são fundamentais para o desenvolvimento sustentado e que os seus direitos devem ser prioridade.
Entre as medidas e recomendações está um pedido para a adoção de reformas que eliminem leis discriminatórias e permitam à mulher igualdade no acesso aos recursos naturais, terra e herança. Também é reivindicado o fim da lacuna entre as diferenças de gênero na educação nas áreas rurais, a oferta de serviços sociais que diminuam o trabalho não remunerado das mulheres e a garantia de que tenham acesso a salários equivalentes aos dos homens.
O texto pede ainda a melhoria das infraestruturas e tecnologias no âmbito rural, mais investimentos para garantir a segurança alimentar e defende uma cobertura de saúde universal. Acelerar as ações para acabar com a violência contra as mulheres, incluindo práticas como o casamento infantil e a mutilação genital, é outra das prioridades afixadas pela Comissão da Mulher.
Após dias de longas negociações, o texto de conclusões foi adotado hoje por aclamação e recebido com uma longa salva de palmas na sala.
"O acordo da Comissão sobre medidas para conseguir a verdadeira igualdade para mulheres e meninas em áreas rurais é um passo vital", destacou, em comunicado, a diretora-executiva da ONU Mulheres, Phumzile Mlambo-Ngcuka, que pediu o comprometimento do governos e da sociedade civil para colocar em prática as ações definidas.
Segundo dados da ONU, atualmente, 1,6 bilhão de pessoas vivem na pobreza e quase 80% das que sofrem com a extrema pobreza moram em áreas rurais.
O pacto é o principal resultado da sessão anual da Condição Jurídica e Social da Mulher, que terminou hoje após duas semanas de reuniões na sede das Nações Unidas. O texto, assinado por todas as delegações, reconhece que mulheres e meninas do âmbito rural são fundamentais para o desenvolvimento sustentado e que os seus direitos devem ser prioridade.
Entre as medidas e recomendações está um pedido para a adoção de reformas que eliminem leis discriminatórias e permitam à mulher igualdade no acesso aos recursos naturais, terra e herança. Também é reivindicado o fim da lacuna entre as diferenças de gênero na educação nas áreas rurais, a oferta de serviços sociais que diminuam o trabalho não remunerado das mulheres e a garantia de que tenham acesso a salários equivalentes aos dos homens.
O texto pede ainda a melhoria das infraestruturas e tecnologias no âmbito rural, mais investimentos para garantir a segurança alimentar e defende uma cobertura de saúde universal. Acelerar as ações para acabar com a violência contra as mulheres, incluindo práticas como o casamento infantil e a mutilação genital, é outra das prioridades afixadas pela Comissão da Mulher.
Após dias de longas negociações, o texto de conclusões foi adotado hoje por aclamação e recebido com uma longa salva de palmas na sala.
"O acordo da Comissão sobre medidas para conseguir a verdadeira igualdade para mulheres e meninas em áreas rurais é um passo vital", destacou, em comunicado, a diretora-executiva da ONU Mulheres, Phumzile Mlambo-Ngcuka, que pediu o comprometimento do governos e da sociedade civil para colocar em prática as ações definidas.
Segundo dados da ONU, atualmente, 1,6 bilhão de pessoas vivem na pobreza e quase 80% das que sofrem com a extrema pobreza moram em áreas rurais.
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