Puigdemont continuará detido na Alemanha enquanto extradição é analisada
Neumünster (Alemanha), 26 mar (EFE).- O ex-presidente da Catalunha, Carles Puigdemont, seguirá detido na Alemanha enquanto a Justiça deste país analisa a ordem de detenção e entrega cursada pela Espanha, informaram nesta segunda-feira a promotoria e o tribunal de Neumünster.
"A decisão de hoje não significa que Puigdemont vá ser extraditado, mas agora começa o processo", declarou o promotor superior do distrito judicial, Georg Güntge, aos meios de comunicação concentrados em frente à prisão de Neumünster, onde Puigdemont entrou no domingo depois de ser detido após atravessar a fronteira com a Dinamarca.
Em comunicado, o tribunal de primeira instância dessa cidade, onde hoje o político catalão prestou depoimento, aceitou o pedido da promotoria geral do estado federado de Schleswig Holstein para que Puigdemont continue em prisão por considerar que existe "risco de fuga".
Segundo explicou, não se pode dar como certo que o detido vá permanecer na Alemanha se ficar em liberdade e também é preciso levar em conta que viajava para a Bélgica, onde tem sua residência atualmente e onde não se pode presumir que o processo de extradição seguisse o mesmo caminho, o que poderia ser para ele um "incentivo notável" para tentar chegar a esse país.
O político independentista é foragido da Justiça espanhola há cinco meses, quando fugiu à Bélgica.
O promotor explicou que Puigdemont seguirá detido até que uma decisão seja tomada pela Audiência Territorial de Schleswig, aonde o caso agora tramita.
Segundo o tribunal de primeira instância, apenas a promotoria dessa Audiência pode pedir a liberdade provisória do detido.
A audiência hoje se prolongou durante mais de três horas e se centrou em confirmar a identidade do detido e em uma discussão legal sobre a procedência de iniciar o processo de extradição, explicou Güntge.
Puigdemont se manteve "tranquilo" e participou da audiência, acrescentou o promotor, que afirmou que agora o caso fica em mãos da Audiência Territorial de Schleswig, encarregada de analisar toda a documentação enviada pela Espanha e tomar as decisões pertinentes.
Segundo o tribunal, "não há ainda evidência" que a ordem de detenção e extradição à Espanha, emitida em 23 de março, "não esteja justificada", questão esta que, em última instância, deverá ser determinada pela promotoria de Schleswig.
Jaume Alonso-Cuevillas, o advogado de Carles Puigdemont, chegou à tarde à prisão de Neumünster, procedente de Bruxelas junto ao também advogado Gonzalo Boye, defensor dos ex-conselheiros Antoni Comín e Meritxell Serret (que permanecem foragidos na Bélgica), para coordenar sua estratégia de defesa.
"A decisão de hoje não significa que Puigdemont vá ser extraditado, mas agora começa o processo", declarou o promotor superior do distrito judicial, Georg Güntge, aos meios de comunicação concentrados em frente à prisão de Neumünster, onde Puigdemont entrou no domingo depois de ser detido após atravessar a fronteira com a Dinamarca.
Em comunicado, o tribunal de primeira instância dessa cidade, onde hoje o político catalão prestou depoimento, aceitou o pedido da promotoria geral do estado federado de Schleswig Holstein para que Puigdemont continue em prisão por considerar que existe "risco de fuga".
Segundo explicou, não se pode dar como certo que o detido vá permanecer na Alemanha se ficar em liberdade e também é preciso levar em conta que viajava para a Bélgica, onde tem sua residência atualmente e onde não se pode presumir que o processo de extradição seguisse o mesmo caminho, o que poderia ser para ele um "incentivo notável" para tentar chegar a esse país.
O político independentista é foragido da Justiça espanhola há cinco meses, quando fugiu à Bélgica.
O promotor explicou que Puigdemont seguirá detido até que uma decisão seja tomada pela Audiência Territorial de Schleswig, aonde o caso agora tramita.
Segundo o tribunal de primeira instância, apenas a promotoria dessa Audiência pode pedir a liberdade provisória do detido.
A audiência hoje se prolongou durante mais de três horas e se centrou em confirmar a identidade do detido e em uma discussão legal sobre a procedência de iniciar o processo de extradição, explicou Güntge.
Puigdemont se manteve "tranquilo" e participou da audiência, acrescentou o promotor, que afirmou que agora o caso fica em mãos da Audiência Territorial de Schleswig, encarregada de analisar toda a documentação enviada pela Espanha e tomar as decisões pertinentes.
Segundo o tribunal, "não há ainda evidência" que a ordem de detenção e extradição à Espanha, emitida em 23 de março, "não esteja justificada", questão esta que, em última instância, deverá ser determinada pela promotoria de Schleswig.
Jaume Alonso-Cuevillas, o advogado de Carles Puigdemont, chegou à tarde à prisão de Neumünster, procedente de Bruxelas junto ao também advogado Gonzalo Boye, defensor dos ex-conselheiros Antoni Comín e Meritxell Serret (que permanecem foragidos na Bélgica), para coordenar sua estratégia de defesa.
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