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Grupo leal à Al Qaeda reivindica atentado contra base da ONU no Mali

21/04/2018 09h15

Nouakchott, 21 abr (EFE).- O grupo jihadista Jamaat Nusrat al-Islam wal-Muslimin, filial da Al Qaeda no Sahel, reivindicou neste sábado o atentado cometido em 14 de abril contra uma base da Missão da ONU no Mali (Minusma) em Timbuktu, que matou um capacete azul e deixou pelo menos outros dez feridos.

Esta reivindicação do grupo - que integra as principais formações jihadistas no Sahel - foi realizada através de um breve comunicado divulgado ontem à noite pela agência mauritana privada "Al Ajbar", um meio ao qual recorrem habitualmente os jihadistas para divulgar suas notas.

"Um grupo de candidatos mártires e pessoas que conseguiram se infiltrar fizeram esta operação", indicou a nota sem dar mais detalhes sobre os fatos, as armas usadas ou o número de jihadistas que cometeram o atentado.

No entanto, a nota explicou que o ataque foi dirigido contra a Força antiterrorista "Barkhane", que é liderada pela França no Sahel, pelas operações militares desta missão regional contra as posições do grupo Nusrat, dirigido pelo líder malinês Iyad ag Ghaly.

Segundo fontes francesas e da ONU, o ataque jihadista cometido em 14 de abril deixou um morto e pelo menos dez feridos, entre eles soldados da Operação Barkhane.

As mesmas fontes informaram sobre 15 mortos entre os jihadistas. EFE

mo-fzb/ff