Felipe VI entrega Prêmios Rei da Espanha a jornalistas em Madri
Madri, 24 abr (EFE).- Felipe VI entregou nesta terça-feira os Prêmios Internacionais de Jornalismo Rei da Espanha a comunicadores da Argentina, Brasil, Costa Rica, Colômbia, Cuba, Espanha, Portugal e Venezuela durante um ato na Casa América de Madri.
Trata-se de 35ª edição destes prêmios, que são concedidos todos os anos pela Agência EFE e pela Agência Espanhola de Cooperação Internacional.
O jornal "El País", da Espanha, recebeu o prêmio de Meio de Comunicação mais Destacado da Ibero-América, enquanto o Don Quixote de Jornalismo foi para o escritor espanhol Fernando Aramburu, além do Ibero-americano de Jornalismo, que neste ano foi dado ao argentino Juan Roberto Mascardi Vigani.
Os outros premiados são o costa-riquenho Alexánder Rivera González (Televisão), a portuguesa Rute Isabel da Silva Fonseca (Rádio), o colombiano Santiago Saldarriaga (Fotografia), o cubano Julho Batista Rodríguez (Jornalismo Ambiental), a brasileira Patrícia Toledo de Campos (Jornalismo Digital) e a espanhola residente na Venezuela Alicia Hernández Sánchez (Imprensa).
Em seu discurso, Felipe VI advertiu que, frente ao desafio das "notícias falsas", é "mais do que necessário" um jornalismo "profissional, independente", inspirado em "valores éticos" e que contraste suas informações e verifique suas fontes.
O monarca ressaltou a necessidade de impulsionar "o melhor jornalismo", o que procura "a verdade em liberdade" com uma "informação objetiva, transparente, verificada e de qualidade, e uma atitude de compromisso com a democracia, os direitos humanos, as liberdades públicas e a igualdade de oportunidades".
Já o presidente da Agência Efe, José Antonio Vera, refletiu sobre a crescente contribuição da inteligência artificial à produção de notícias.
Vera argumentou que estas tecnologias, se bem canalizadas, se transformarão em "aliados seguros" do trabalho jornalístico e em "uma ajuda formidável" para as redações, mas "não devem substituir os jornalistas e nem sua capacidade de iniciativa".
As máquinas deixarão o trabalho dos informadores mais fácil, mas carecem de "capacidade de reação perante um imprevisto" e "também não têm ética", para depois reafirmar a aposta da Efe em jornalistas como "a alma da empresa", embora esteja sempre aberta a incorporar novas tecnologias aos seus produtos.
Um total de 274 candidaturas de 19 países foram examinadas pelo júri desta edição dos Prêmios Rei da Espanha, que conta com o patrocínio do grupo internacional de construção e concessões OHL, a Fundação Aquae, a companhia Suez e a empresa de consultoria Llorente&Cuenca.
O XIV Prêmio Senhor Quixote de Jornalismo é patrocinado pela firma Lexus.
Trata-se de 35ª edição destes prêmios, que são concedidos todos os anos pela Agência EFE e pela Agência Espanhola de Cooperação Internacional.
O jornal "El País", da Espanha, recebeu o prêmio de Meio de Comunicação mais Destacado da Ibero-América, enquanto o Don Quixote de Jornalismo foi para o escritor espanhol Fernando Aramburu, além do Ibero-americano de Jornalismo, que neste ano foi dado ao argentino Juan Roberto Mascardi Vigani.
Os outros premiados são o costa-riquenho Alexánder Rivera González (Televisão), a portuguesa Rute Isabel da Silva Fonseca (Rádio), o colombiano Santiago Saldarriaga (Fotografia), o cubano Julho Batista Rodríguez (Jornalismo Ambiental), a brasileira Patrícia Toledo de Campos (Jornalismo Digital) e a espanhola residente na Venezuela Alicia Hernández Sánchez (Imprensa).
Em seu discurso, Felipe VI advertiu que, frente ao desafio das "notícias falsas", é "mais do que necessário" um jornalismo "profissional, independente", inspirado em "valores éticos" e que contraste suas informações e verifique suas fontes.
O monarca ressaltou a necessidade de impulsionar "o melhor jornalismo", o que procura "a verdade em liberdade" com uma "informação objetiva, transparente, verificada e de qualidade, e uma atitude de compromisso com a democracia, os direitos humanos, as liberdades públicas e a igualdade de oportunidades".
Já o presidente da Agência Efe, José Antonio Vera, refletiu sobre a crescente contribuição da inteligência artificial à produção de notícias.
Vera argumentou que estas tecnologias, se bem canalizadas, se transformarão em "aliados seguros" do trabalho jornalístico e em "uma ajuda formidável" para as redações, mas "não devem substituir os jornalistas e nem sua capacidade de iniciativa".
As máquinas deixarão o trabalho dos informadores mais fácil, mas carecem de "capacidade de reação perante um imprevisto" e "também não têm ética", para depois reafirmar a aposta da Efe em jornalistas como "a alma da empresa", embora esteja sempre aberta a incorporar novas tecnologias aos seus produtos.
Um total de 274 candidaturas de 19 países foram examinadas pelo júri desta edição dos Prêmios Rei da Espanha, que conta com o patrocínio do grupo internacional de construção e concessões OHL, a Fundação Aquae, a companhia Suez e a empresa de consultoria Llorente&Cuenca.
O XIV Prêmio Senhor Quixote de Jornalismo é patrocinado pela firma Lexus.
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