Milhares de armênios voltam a protestar contra o governo nas ruas de Yerevan
(Corrige título) Yerevan, 25 abr (EFE).- Milhares de pessoas protestam pelas ruas de Yerevan nesta quarta-feira para exigir que o governante Partido Republicano que entregue a chefia do governo armênio a um "candidato do povo", cargo para o qual se ofereceu o líder opositor Nikol Pashinyan.
Os apoiadores de Pashinyan, que liderou os protestos que motivaram o ex-presidente Serj Sargsyan a renunciar como primeiro-ministro, bloqueiam o trânsito na capital armênia e fazem uma passeata em ambiente festivo por toda a cidade.
A polícia isolou a sede do governo na praça da República e advertiu que tomará medidas contra as desordens públicas.
"A polícia da Armênia toma e tomará todas as medidas necessárias para evitar violações do ordem pública", disse o porta-voz da polícia, Ashot Agaronyan.
O primeiro-ministro interino, Karen Karapetyan, propôs nesta quarta-feira a realização de eleições antecipadas e rejeitou entregar o cargo a Pashinyan.
"Propomos realizar eleições antecipadas, e se o povo eleger (Pashinián), ele será o novo primeiro-ministro", disse Karapetyan em entrevista coletiva.
Pashinyan ameaçou nesta manhã organizar novos protestos populares caso o Partido Republicano de Sargsyan e Karapetyan, que tem a maioria das cadeiras no Parlamento, não ceda a chefia de governo a um "candidato do povo".
"Serj Sargsyan saiu, mas todos os republicanos devem ser afastados do poder. Pedimos a continuidade das ações maciças de desobediência civil. Devemos dar mais um passo para levar a luta ao seu final lógico", exclamou Pashinyan em mensagem aos armênios.
O líder da aliança Yelk (Saída), disse na última terça-feira que conta com o apoio de 90% do eleitorado e considerou "muito provável" que se torne o futuro primeiro-ministro do país.
Dez dias de grandes manifestações motivaram a renúncia a Sargsyan ao cargo de primeiro-ministro, ao qual foi nomeado pelo Parlamento depois de dez anos no poder como presidente.
A oposição o acusou de querer se perpetuar no poder ao reformar a Constituição e mudar o sistema político da Armênia de república presidencialista para república parlamentarista.
Os apoiadores de Pashinyan, que liderou os protestos que motivaram o ex-presidente Serj Sargsyan a renunciar como primeiro-ministro, bloqueiam o trânsito na capital armênia e fazem uma passeata em ambiente festivo por toda a cidade.
A polícia isolou a sede do governo na praça da República e advertiu que tomará medidas contra as desordens públicas.
"A polícia da Armênia toma e tomará todas as medidas necessárias para evitar violações do ordem pública", disse o porta-voz da polícia, Ashot Agaronyan.
O primeiro-ministro interino, Karen Karapetyan, propôs nesta quarta-feira a realização de eleições antecipadas e rejeitou entregar o cargo a Pashinyan.
"Propomos realizar eleições antecipadas, e se o povo eleger (Pashinián), ele será o novo primeiro-ministro", disse Karapetyan em entrevista coletiva.
Pashinyan ameaçou nesta manhã organizar novos protestos populares caso o Partido Republicano de Sargsyan e Karapetyan, que tem a maioria das cadeiras no Parlamento, não ceda a chefia de governo a um "candidato do povo".
"Serj Sargsyan saiu, mas todos os republicanos devem ser afastados do poder. Pedimos a continuidade das ações maciças de desobediência civil. Devemos dar mais um passo para levar a luta ao seu final lógico", exclamou Pashinyan em mensagem aos armênios.
O líder da aliança Yelk (Saída), disse na última terça-feira que conta com o apoio de 90% do eleitorado e considerou "muito provável" que se torne o futuro primeiro-ministro do país.
Dez dias de grandes manifestações motivaram a renúncia a Sargsyan ao cargo de primeiro-ministro, ao qual foi nomeado pelo Parlamento depois de dez anos no poder como presidente.
A oposição o acusou de querer se perpetuar no poder ao reformar a Constituição e mudar o sistema político da Armênia de república presidencialista para república parlamentarista.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.