Pais do bebê Alfie Evans recorrerão contra proibição de tratamento na Itália
Londres, 25 abr (EFE).- Os pais do bebê Alfie Evans, em estado vegetativo por uma rara doença degenerativa, recorrerão nesta quarta-feira contra a proibição imposta pelo Tribunal Superior de Manchester de transferir a criança a um hospital em Roma (Itália), onde poderia continuar seu tratamento, informaram os seus advogados.
Tom Evans, de 21 anos, e Kate James, de 20, que lutam para que o Reino Unido permita que eles tirem seu filho do país, confirmaram à emissora britânica "BBC" que a corte de apelação estudará hoje o caso de Alfie Evans, de 23 meses.
Ontem, a justiça britânica voltou a reiterar a proibição de levar a criança ao hospital pediátrico Bambino Gesù, gerenciado pelo Vaticano, onde poderia continuar se tratando, embora tenha permitido que deixasse o hospital Alder Hey Children's de Liverpool, onde permanece internado desde dezembro de 2016, para ir à sua casa.
O governo da Itália concedeu na segunda-feira a nacionalidade italiana ao bebê com o intuito de permitir sua "mudança imediata" a Roma, segundo informou o Ministério das Relações Exteriores.
"Três juízes escutarão o caso", informou ontem à noite Tom Evans, que disse que seu filho "já poderia estar na Itália", já que conta com um "avião com uma equipe médica" disponibilizado pelo Ministério de Defesa italiano, assim como uma ambulância.
"A realidade é que estas pessoas estão dispostas a levá-lo e não me renderei porque Alfie está respirando e não está sofrendo", argumentou o pai do bebê, que teve sua causa rejeitada nas diferentes instâncias judiciais do Reino Unido, bem como na Corte Europeia de Direitos Humanos de Estrasburgo.
O menino foi desligado dos aparelhos que o mantinham com vida na segunda-feira durante a noite, após os médicos terem considerado que seu estado é "irreversível", mas Alfie continua vivo, algo que, segundo seus pais, deixou os especialistas "atônitos".
Centenas de pessoas se manifestaram nos últimos dias para expressar seu apoio e solidariedade ao bebê e sua família para que o menino tenha o direito de continuar seu tratamento médico.
O papa Francisco se pronunciou sobre o assunto e pediu que se escute "o sofrimento" de seus pais e se cumpra "o seu desejo de tentar novas possibilidades de tratamento".
Tom Evans, de 21 anos, e Kate James, de 20, que lutam para que o Reino Unido permita que eles tirem seu filho do país, confirmaram à emissora britânica "BBC" que a corte de apelação estudará hoje o caso de Alfie Evans, de 23 meses.
Ontem, a justiça britânica voltou a reiterar a proibição de levar a criança ao hospital pediátrico Bambino Gesù, gerenciado pelo Vaticano, onde poderia continuar se tratando, embora tenha permitido que deixasse o hospital Alder Hey Children's de Liverpool, onde permanece internado desde dezembro de 2016, para ir à sua casa.
O governo da Itália concedeu na segunda-feira a nacionalidade italiana ao bebê com o intuito de permitir sua "mudança imediata" a Roma, segundo informou o Ministério das Relações Exteriores.
"Três juízes escutarão o caso", informou ontem à noite Tom Evans, que disse que seu filho "já poderia estar na Itália", já que conta com um "avião com uma equipe médica" disponibilizado pelo Ministério de Defesa italiano, assim como uma ambulância.
"A realidade é que estas pessoas estão dispostas a levá-lo e não me renderei porque Alfie está respirando e não está sofrendo", argumentou o pai do bebê, que teve sua causa rejeitada nas diferentes instâncias judiciais do Reino Unido, bem como na Corte Europeia de Direitos Humanos de Estrasburgo.
O menino foi desligado dos aparelhos que o mantinham com vida na segunda-feira durante a noite, após os médicos terem considerado que seu estado é "irreversível", mas Alfie continua vivo, algo que, segundo seus pais, deixou os especialistas "atônitos".
Centenas de pessoas se manifestaram nos últimos dias para expressar seu apoio e solidariedade ao bebê e sua família para que o menino tenha o direito de continuar seu tratamento médico.
O papa Francisco se pronunciou sobre o assunto e pediu que se escute "o sofrimento" de seus pais e se cumpra "o seu desejo de tentar novas possibilidades de tratamento".
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