Ex-candidato presidencial venezuelano Capriles é denunciado por corrupção
Caracas, 27 abr (EFE).- O duas vezes candidato presidencial da Venezuela, Henrique Capriles, foi denunciado nesta sexta-feira por corrupção na Controladoria Geral por diversas ações durante o seu período de nove anos à frente do governo do estado de Miranda, que atualmente está nas mãos do chavismo.
"O controlador geral da República, Dr. Manuel Galindo Ballesteros recebeu o procurador do estado Bolivariano de Miranda, Yahir Muñoz, que apresentou uma denúncia por supostos atos de corrupção contra o ex-governador Capriles Radonski durante sua gestão", informou a Controladoria no Twitter.
Muñoz assegurou em declarações veiculadas pela emissora privada "Globovisión" que entre as ações "irregulares" de Capriles está "a ausência por mais de dois anos do procurador", designado pelo líder do partido Primeiro Justiça (PJ), o que "gerou um estado de indefensabilidade" ao governo em "mais de nove julgamentos".
Além disso, Muñoz afirmou que "existe a contratação irregular de porta-vozes políticos do partido PJ, que recebiam até 10 vezes o valor de um salário mínimo, violentando qualquer tipo de norma e lei de emolumentos".
"Encontramos também cidadãos inabilitados (...) pela Controladoria Geral que continuaram exercendo cargos no governo de Miranda na gestão de Capriles", acrescentou o procurador do estado.
Por sua vez, o controlador geral, Manuel Galindo, garantiu "o pleno direito à defesa e ao devido processo legal".
Os deputados do PJ no Conselho Legislativo do estado Miranda, Carlos Arias, Flavia Martineau e Milagros Valera, rejeitaram as denúncias de Muñoz, que consideram "parte de uma estratégia de retaliação política".
"Trata-se de revanchismo político, o povo de Miranda tem clareza na transparência da gestão de Henrique Capriles e de sua equipe", afirmaram os deputados em comunicado, no qual asseguraram que o chavismo "agora planeja forjar falsas acusações contra o ex-governador".
Capriles foi inabilitado para exercer cargos públicos em abril de 2017 com uma multa de 60 mil bolívares, US$ 53 na taxa de câmbio oficial da época, uma sanção pela suposta aprovação de doações, contratos sem licitação e por não apresentar o orçamento do ano de 2013 durante sua gestão como governador.
O político atribuiu a inabilitação na época a "um tema absolutamente político, arbitrário, completamente irregular, inconstitucional".
"O controlador geral da República, Dr. Manuel Galindo Ballesteros recebeu o procurador do estado Bolivariano de Miranda, Yahir Muñoz, que apresentou uma denúncia por supostos atos de corrupção contra o ex-governador Capriles Radonski durante sua gestão", informou a Controladoria no Twitter.
Muñoz assegurou em declarações veiculadas pela emissora privada "Globovisión" que entre as ações "irregulares" de Capriles está "a ausência por mais de dois anos do procurador", designado pelo líder do partido Primeiro Justiça (PJ), o que "gerou um estado de indefensabilidade" ao governo em "mais de nove julgamentos".
Além disso, Muñoz afirmou que "existe a contratação irregular de porta-vozes políticos do partido PJ, que recebiam até 10 vezes o valor de um salário mínimo, violentando qualquer tipo de norma e lei de emolumentos".
"Encontramos também cidadãos inabilitados (...) pela Controladoria Geral que continuaram exercendo cargos no governo de Miranda na gestão de Capriles", acrescentou o procurador do estado.
Por sua vez, o controlador geral, Manuel Galindo, garantiu "o pleno direito à defesa e ao devido processo legal".
Os deputados do PJ no Conselho Legislativo do estado Miranda, Carlos Arias, Flavia Martineau e Milagros Valera, rejeitaram as denúncias de Muñoz, que consideram "parte de uma estratégia de retaliação política".
"Trata-se de revanchismo político, o povo de Miranda tem clareza na transparência da gestão de Henrique Capriles e de sua equipe", afirmaram os deputados em comunicado, no qual asseguraram que o chavismo "agora planeja forjar falsas acusações contra o ex-governador".
Capriles foi inabilitado para exercer cargos públicos em abril de 2017 com uma multa de 60 mil bolívares, US$ 53 na taxa de câmbio oficial da época, uma sanção pela suposta aprovação de doações, contratos sem licitação e por não apresentar o orçamento do ano de 2013 durante sua gestão como governador.
O político atribuiu a inabilitação na época a "um tema absolutamente político, arbitrário, completamente irregular, inconstitucional".
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