Turquia propõe aos EUA atuação conjunta em litígio por região síria de Manbij
Bruxelas, 27 abr (EFE).- A Turquia propôs nesta sexta-feira em Bruxelas aos Estados Unidos que os países atuem juntos na região síria de Manbij, dominada por milícias curdo-sírias aliadas de Washington, que Ancara classifica de "terroristas".
O ministro das Relações Exteriores da Turquia, Mevlüt Çavusoglu, relatou a veículos de imprensa do seu país a proposta que fez durante uma reunião bilateral com o novo secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, durante uma cúpula da Otan na capital belga.
Ancara espera que Washington aceite que a milícia curdo-síria Unidades de Proteção do Povo (YPG), que recebe o apoio dos EUA na luta contra o grupo jihadista Estado Islâmico (EI), se retire de Manbij, região fronteiriça com a Turquia que está nas mãos dessa guerrilha desde 2016.
"Se for aplicado o roteiro (proposto pela Turquia), as YPG se retirarão de Manbij", afirmou Çavusoglu, em declarações à agência turca "Anadolu".
O ministro espera que forças turcas possam controlar o território junto a soldados americanos após a retirada da milícia curdo-síria.
"Se o roteiro for seguido, não há necessidade de uma operação militar. Se não, a Turquia fará o que fez em Afrin", advertiu Çavusoglu, em alusão à ofensiva militar turca lançada no último dia 20 de janeiro para ocupar esse enclave curdo-sírio, no noroeste da Síria.
Ao contrário de Afrin, em Manbij há presença militar americana. A Turquia considera as YPG uma mera filial do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), a proscrita guerrilha curda ativa em território turco.
O apoio dos EUA às YPG gerou grandes tensões diplomáticas entre os dois países aliados na Otan.
Çavusoglu declarou que também abordou com Pompeo a compra da Turquia de sistemas de defesa antiaérea e antimísseis S400 da Rússia, criticada pela Otan por dificultar a interoperabilidade com forças armadas da Aliança.
"O problema do S400 terminou. Se podemos obter Patriots (um sistema antimísseis americano) dos nossos aliados porque precisamos de mais defesa aérea e nos fazem uma boa oferta, por que não deveríamos considerá-la?", apontou o ministro turco.
Pompeo, por sua vez, perguntou sobre a liberdade de um sacerdote americano detido na Turquia desde 2016 por seu suposto vínculo com o golpe de Estado fracassado no país, segundo a imprensa turca.
O ministro das Relações Exteriores da Turquia, Mevlüt Çavusoglu, relatou a veículos de imprensa do seu país a proposta que fez durante uma reunião bilateral com o novo secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, durante uma cúpula da Otan na capital belga.
Ancara espera que Washington aceite que a milícia curdo-síria Unidades de Proteção do Povo (YPG), que recebe o apoio dos EUA na luta contra o grupo jihadista Estado Islâmico (EI), se retire de Manbij, região fronteiriça com a Turquia que está nas mãos dessa guerrilha desde 2016.
"Se for aplicado o roteiro (proposto pela Turquia), as YPG se retirarão de Manbij", afirmou Çavusoglu, em declarações à agência turca "Anadolu".
O ministro espera que forças turcas possam controlar o território junto a soldados americanos após a retirada da milícia curdo-síria.
"Se o roteiro for seguido, não há necessidade de uma operação militar. Se não, a Turquia fará o que fez em Afrin", advertiu Çavusoglu, em alusão à ofensiva militar turca lançada no último dia 20 de janeiro para ocupar esse enclave curdo-sírio, no noroeste da Síria.
Ao contrário de Afrin, em Manbij há presença militar americana. A Turquia considera as YPG uma mera filial do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), a proscrita guerrilha curda ativa em território turco.
O apoio dos EUA às YPG gerou grandes tensões diplomáticas entre os dois países aliados na Otan.
Çavusoglu declarou que também abordou com Pompeo a compra da Turquia de sistemas de defesa antiaérea e antimísseis S400 da Rússia, criticada pela Otan por dificultar a interoperabilidade com forças armadas da Aliança.
"O problema do S400 terminou. Se podemos obter Patriots (um sistema antimísseis americano) dos nossos aliados porque precisamos de mais defesa aérea e nos fazem uma boa oferta, por que não deveríamos considerá-la?", apontou o ministro turco.
Pompeo, por sua vez, perguntou sobre a liberdade de um sacerdote americano detido na Turquia desde 2016 por seu suposto vínculo com o golpe de Estado fracassado no país, segundo a imprensa turca.
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