EUA retiram convite para China participar de manobras militares
Washington, 23 mai (EFE).- Os Estados Unidos anunciaram nesta quarta-feira a decisão de retirar o convite para a China participar das manobras militares internacionais no Oceano Pacífico (RIMPAC, sigla em inglês), devido à crescente presença militar do gigante asiático no mar da China Meridional, que "só" serve para aumentar a tensão na região.
"A constante militarização da China em territórios do mar da China Meridional só serve para aumentar as tensões e para desestabilizar a região. O comportamento da China é incongruente com os princípios e objetivos das manobras RIMPAC", explicou em comunicado o tenente-coronel Christopher Logan, porta-voz do Departamento de Defesa americano.
Esta decisão ocorre em um momento de tensão no mar da China Meridional, território onde Brunei, China, Filipinas, Malásia, Taiwan e Vietnã reivindicam total ou parcialmente as ilhas Spratly, um arquipélago de 100 recifes e ilhotas, a maioria despovoada, mas rica em gás, petróleo e pontos de pesca.
A China reivindica a soberania da maior parte deste mar e nos últimos meses optou por reforçar a sua presença na região.
Logan denunciou que existem "sólidos indícios" que a China mobilizou mísseis e bloqueadores de frequência eletrônica perto das ilhas Spratly e sustentou que a aterrissagem de um bombardeiro chinês na ilha Woody "também aumentou as tensões".
Embora a China tenha assegurado que a sua presença se deve à intenção de "garantir a segurança" no mar da China Meridional, facilitando os trabalhos de assistência e protegendo os pesqueiros que navegam pelas suas águas, o porta-voz americano garantiu que as suas ações "só" têm alvos militares.
"Acreditamos que este recente desdobramento e a constante militarização são uma violação da promessa que o presidente Xi (Jinping) fez aos Estados Unidos e ao mundo de não militarizar as ilhas Spratly", apontou Logan.
"A constante militarização da China em territórios do mar da China Meridional só serve para aumentar as tensões e para desestabilizar a região. O comportamento da China é incongruente com os princípios e objetivos das manobras RIMPAC", explicou em comunicado o tenente-coronel Christopher Logan, porta-voz do Departamento de Defesa americano.
Esta decisão ocorre em um momento de tensão no mar da China Meridional, território onde Brunei, China, Filipinas, Malásia, Taiwan e Vietnã reivindicam total ou parcialmente as ilhas Spratly, um arquipélago de 100 recifes e ilhotas, a maioria despovoada, mas rica em gás, petróleo e pontos de pesca.
A China reivindica a soberania da maior parte deste mar e nos últimos meses optou por reforçar a sua presença na região.
Logan denunciou que existem "sólidos indícios" que a China mobilizou mísseis e bloqueadores de frequência eletrônica perto das ilhas Spratly e sustentou que a aterrissagem de um bombardeiro chinês na ilha Woody "também aumentou as tensões".
Embora a China tenha assegurado que a sua presença se deve à intenção de "garantir a segurança" no mar da China Meridional, facilitando os trabalhos de assistência e protegendo os pesqueiros que navegam pelas suas águas, o porta-voz americano garantiu que as suas ações "só" têm alvos militares.
"Acreditamos que este recente desdobramento e a constante militarização são uma violação da promessa que o presidente Xi (Jinping) fez aos Estados Unidos e ao mundo de não militarizar as ilhas Spratly", apontou Logan.
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