Paquistão realizará eleições gerais no dia 25 de julho
Islamabad, 26 mai (EFE).- O presidente do Paquistão, Mamnoon Hussain, determinou neste sábado a realização de eleições gerais e provinciais para o dia 25 de julho, naquela que será a segunda ocasião em que um governo consegue completar um mandato no país asiático.
A estatal Rádio Paquistão informou que Hussain, cujo cargo é simbólico, assinou uma ordem presidencial para que os pleitos sejam realizados em 25 de julho, sem oferecer mais detalhes.
O atual governo da Liga Muçulmana do Paquistão (LPM-N), que obteve maioria absoluta em 2013, finalizará a legislatura de cinco anos no dia 31 de maio à meia-noite, na segunda ocasião em que um Executivo conclui um mandato desde a independência do país em 1947.
Após isso, um governo provisório escolhido previamente pelo Executivo e a oposição preparará e realizará os pleitos.
As eleições servirão para renovar os 342 deputados do parlamento, dos quais 272 são eleitos diretamente, 60 estão reservados às mulheres e 10 às minorias religiosas.
Além disso, também serão eleitas as assembleias parlamentares das quatro províncias do país.
Segundo dados da Comissão Eleitoral do Paquistão, 105 milhões de pessoas estão aptas a votar, entre elas 59 milhões de homens e 46 milhões de mulheres.
O governante LPM-N chega às eleições no meio de tensões com o exército e o poder judicial, após a inabilitação do ex-primeiro-ministro Nawaz Sharif por não informar de um salário que já não recebia de uma empresa de um filho, em uma polêmica sentença do Tribunal Supremo de julho do ano passado.
Nas últimas semanas, Sharif desafiou os poderes estabelecidos do país e afirmou que foi inabilitado porque seu governo acusou o ex-ditador militar Pervez Musharraf de traição perante os tribunais.
O político também acusou o Tehreek-e-Insaf de Imran Khan, o principal partido opositor, de organizar protestos para tirá-lo do poder pela denúncia contra Musharraf.
Estes pleitos são os segundos na história do país nos quais um governo acaba um mandato completo, depois do que conseguiu o hoje opositor Partido Popular do Paquistão em 2013, após o Paquistão ter sido governado por militares em metade da sua história.
No entanto, com a substituição de Sharif por Shahid Khaqan Abbasi como primeiro-ministro, o país continua sem que um governante eleito nas urnas acabe um mandato.
A estatal Rádio Paquistão informou que Hussain, cujo cargo é simbólico, assinou uma ordem presidencial para que os pleitos sejam realizados em 25 de julho, sem oferecer mais detalhes.
O atual governo da Liga Muçulmana do Paquistão (LPM-N), que obteve maioria absoluta em 2013, finalizará a legislatura de cinco anos no dia 31 de maio à meia-noite, na segunda ocasião em que um Executivo conclui um mandato desde a independência do país em 1947.
Após isso, um governo provisório escolhido previamente pelo Executivo e a oposição preparará e realizará os pleitos.
As eleições servirão para renovar os 342 deputados do parlamento, dos quais 272 são eleitos diretamente, 60 estão reservados às mulheres e 10 às minorias religiosas.
Além disso, também serão eleitas as assembleias parlamentares das quatro províncias do país.
Segundo dados da Comissão Eleitoral do Paquistão, 105 milhões de pessoas estão aptas a votar, entre elas 59 milhões de homens e 46 milhões de mulheres.
O governante LPM-N chega às eleições no meio de tensões com o exército e o poder judicial, após a inabilitação do ex-primeiro-ministro Nawaz Sharif por não informar de um salário que já não recebia de uma empresa de um filho, em uma polêmica sentença do Tribunal Supremo de julho do ano passado.
Nas últimas semanas, Sharif desafiou os poderes estabelecidos do país e afirmou que foi inabilitado porque seu governo acusou o ex-ditador militar Pervez Musharraf de traição perante os tribunais.
O político também acusou o Tehreek-e-Insaf de Imran Khan, o principal partido opositor, de organizar protestos para tirá-lo do poder pela denúncia contra Musharraf.
Estes pleitos são os segundos na história do país nos quais um governo acaba um mandato completo, depois do que conseguiu o hoje opositor Partido Popular do Paquistão em 2013, após o Paquistão ter sido governado por militares em metade da sua história.
No entanto, com a substituição de Sharif por Shahid Khaqan Abbasi como primeiro-ministro, o país continua sem que um governante eleito nas urnas acabe um mandato.
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