Rohingyas rejeitam relatório da AI sobre massacre de hindus em Mianmar
Bangcoc, 26 mai (EFE).- Um grupo de rebeldes rohingyas rejeitou um recente relatório de Anistia Internacional (AI) que atribui aos guerrilheiros um massacre de população hindu em Mianmar, coincidindo com a operação do Exército que levou 700 mil pessoas desta minoria muçulmana a fugir para Bangladesh.
Segundo a AI, no dia 25 de agosto do ano passado um grupo de rohingyas armados com espadas e barras de ferro atacou pelo menos uma aldeia e possivelmente uma segunda no estado de Rakain, no oeste do país, onde morreram 99 hindus.
A ONG documentou os ataques do chamado Exército de Salvação Rohingya de Arakan (Arsa) com dezenas de entrevistas, incluídas as de oito sobreviventes, e imagens analisadas por legistas.
Em comunicado publicado na noite de sexta-feira no seu perfil do Twitter, após quatro meses de silêncio, a Arsa nega "de maneira categórica todas as injustificáveis e negligentes acusações criminosas mencionadas no relatório".
Os rebeldes rohingyas, que agradecem a AI por seu "esforço" para defender os direitos humanos, asseguram que o único propósito do seu movimento é "defender, salvar e proteger a comunidade rohingya" e que o objetivo dos seus ataques sempre foi o Exército birmanês.
"Não inocentes civis independentemente da sua religião ou origem étnica", diz o comunicado.
Conforme a investigação da AI, um dos ataques ocorreu na aldeia de Kha Maung Seik, onde homens vestidos de preto e rohingyas vestidos com roupas comuns cercaram os moradores, antes de executar 20 homens, dez mulheres e 23 crianças, 14 delas menores de oito anos.
No mesmo dia, desapareceram 46 pessoas da aldeia Ye Bauk Kyar, também de população hindu, que foram achadas mortas no mês seguinte em uma vala comum.
"É tão crucial que contas sejam prestadas por estas atrocidades como pelos crimes contra a humanidade feitos pelas forças de segurança birmanesas no norte do estado de Rakain", acrescentou a AI.
Segundo a AI, no dia 25 de agosto do ano passado um grupo de rohingyas armados com espadas e barras de ferro atacou pelo menos uma aldeia e possivelmente uma segunda no estado de Rakain, no oeste do país, onde morreram 99 hindus.
A ONG documentou os ataques do chamado Exército de Salvação Rohingya de Arakan (Arsa) com dezenas de entrevistas, incluídas as de oito sobreviventes, e imagens analisadas por legistas.
Em comunicado publicado na noite de sexta-feira no seu perfil do Twitter, após quatro meses de silêncio, a Arsa nega "de maneira categórica todas as injustificáveis e negligentes acusações criminosas mencionadas no relatório".
Os rebeldes rohingyas, que agradecem a AI por seu "esforço" para defender os direitos humanos, asseguram que o único propósito do seu movimento é "defender, salvar e proteger a comunidade rohingya" e que o objetivo dos seus ataques sempre foi o Exército birmanês.
"Não inocentes civis independentemente da sua religião ou origem étnica", diz o comunicado.
Conforme a investigação da AI, um dos ataques ocorreu na aldeia de Kha Maung Seik, onde homens vestidos de preto e rohingyas vestidos com roupas comuns cercaram os moradores, antes de executar 20 homens, dez mulheres e 23 crianças, 14 delas menores de oito anos.
No mesmo dia, desapareceram 46 pessoas da aldeia Ye Bauk Kyar, também de população hindu, que foram achadas mortas no mês seguinte em uma vala comum.
"É tão crucial que contas sejam prestadas por estas atrocidades como pelos crimes contra a humanidade feitos pelas forças de segurança birmanesas no norte do estado de Rakain", acrescentou a AI.
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