Conte recusa incumbência de formar governo e agrava crise na Itália
Roma, 27 mai (EFE).- O jurista Giusepe Conte recusou neste domingo a incumbência de formar um governo na Itália, como tinha lhe pedido o presidente Sergio Mattarella após a proposta dos partidos Liga Norte e Movimento 5 Estrelas (M5S), e agravou a crise no país depois das dificuldades encontradas para escolher seu Executivo.
O anúncio foi realizado pelo secretário-geral da Chefia de Estado, Ugo Zampetti, que leu um breve comunicado na sala de imprensa do Palácio do Quirinal, sede da presidência italiana, no qual se expressava que Conte devolvia a incumbência que tinha aceitado com reservas.
Durante a tarde de hoje os líderes da ultradireitista Liga, Matteo Salvini e do antissistema M5S, Luigi Di Maio, também se reuniram com Mattarella.
Conte chegou a esta decisão depois dos problemas causados pela indicação como ministro de Economia do eurocético Paolo Savona, de 81 anos, conhecido por suas posturas contrárias ao euro.
A Liga tinha afirmado que não desistiria do nome de Savona e que, em caso de veto por parte da chefia do Estado, a eles restava apenas a possibilidade de realizar novas eleições.
Desta maneira a crise política na Itália se agrava e se desconhece, por enquanto, qual será a decisão de Mattarella.
No mesmo momento no qual Conte e Mattarella se reuniam, o líder da Liga, Matteo Salvini, revelava que existe o veto sobre um ministro no Executivo.
Um Salvini muito zangado discursou em um comício eleitoral na cidade de Terni, no centro da Itália, e garantiu que, se houver vetos, a única saída seria voltar às urnas.
"Eu só digo que por princípio decidem os italianos, não os alemães, franceses ou portugueses... Para formar o governo decidem os cidadãos", bradou Salvini.
"Se o professor Savona não pode ser ministro porque tem o defeito de defender os cidadãos italianos pondo em discussão as regras europeias, então sou eu o que saio do governo e levo Savona", acrescentou.
Em sua opinião, "se um ministro incomoda os poderes fortes que nos massacraram ou não agrada Berlim, este é o ministro certo".
"Se estamos em uma democracia, o único que nos resta é voltar a dar a palavra, o direito de falar, aos italianos e pedir-lhes um mandato completo para que possamos decidir sozinhos", completou o líder da Liga.
O anúncio foi realizado pelo secretário-geral da Chefia de Estado, Ugo Zampetti, que leu um breve comunicado na sala de imprensa do Palácio do Quirinal, sede da presidência italiana, no qual se expressava que Conte devolvia a incumbência que tinha aceitado com reservas.
Durante a tarde de hoje os líderes da ultradireitista Liga, Matteo Salvini e do antissistema M5S, Luigi Di Maio, também se reuniram com Mattarella.
Conte chegou a esta decisão depois dos problemas causados pela indicação como ministro de Economia do eurocético Paolo Savona, de 81 anos, conhecido por suas posturas contrárias ao euro.
A Liga tinha afirmado que não desistiria do nome de Savona e que, em caso de veto por parte da chefia do Estado, a eles restava apenas a possibilidade de realizar novas eleições.
Desta maneira a crise política na Itália se agrava e se desconhece, por enquanto, qual será a decisão de Mattarella.
No mesmo momento no qual Conte e Mattarella se reuniam, o líder da Liga, Matteo Salvini, revelava que existe o veto sobre um ministro no Executivo.
Um Salvini muito zangado discursou em um comício eleitoral na cidade de Terni, no centro da Itália, e garantiu que, se houver vetos, a única saída seria voltar às urnas.
"Eu só digo que por princípio decidem os italianos, não os alemães, franceses ou portugueses... Para formar o governo decidem os cidadãos", bradou Salvini.
"Se o professor Savona não pode ser ministro porque tem o defeito de defender os cidadãos italianos pondo em discussão as regras europeias, então sou eu o que saio do governo e levo Savona", acrescentou.
Em sua opinião, "se um ministro incomoda os poderes fortes que nos massacraram ou não agrada Berlim, este é o ministro certo".
"Se estamos em uma democracia, o único que nos resta é voltar a dar a palavra, o direito de falar, aos italianos e pedir-lhes um mandato completo para que possamos decidir sozinhos", completou o líder da Liga.
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