Comissão Mista decide retomar diálogo nacional na Nicarágua
Manágua, 28 mai (EFE).- A Comissão Mista, integrada por três membros do governo e outros três da Aliança Cívica pela Justiça e a Democracia, decidiu nesta segunda-feira pela retomada do diálogo nacional para superar a crise sociopolítica que assola o país e que já deixou pelo menos 76 mortos.
"As delegações do governo e da Aliança Cívica pela Justiça e a Democracia expressaram sua disposição de retomar o diálogo nacional na mesa plenária para retomar a agenda do tema da democratização", declarou a Comissão de Mediação formada pelos bispos da Conferência Episcopal em comunicado.
A Aliança Cívica "reafirmou seu compromisso a unir esforços e enviar uma mensagem para a flexibilização dos bloqueios)", acrescentou o documento.
As partes reunidas condenaram os ataques contra a Universidade Nacional de Engenharia (UNI) e contra a emissora radiofônica governamental "Radio Ya" e fizeram um pedido pelo fim imediato de toda forma de violência e pelo cumprimento das três primeiras recomendações da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).
Tais recomendações pediam a cessação imediata da repressão, o respeito ao gozo pleno do direito ao protesto e à liberdade de expressão e a criação de um mecanismo de investigação internacional sobre os incidentes violentos ocorridos durante os protestos.
Finalmente, a comissão mista solicitou a cessação de toda agressão contra qualquer meio de comunicação e fizeram um pedido aos veículos de imprensa para que deixem de propagar notícias falsas e instigar à violência.
"Reiteramos que o êxito do diálogo requer um clima adequado para seu desenvolvimento. O único caminho admissível para fortalecer a democracia é a paz e instamos para que não se afastem desse caminho", conclui o comunicado da comissão.
O diálogo nacional foi suspenso no último dia 23 de maio depois da falta de acordos entre o governo e a sociedade civil em assuntos como a democratização da Nicarágua e a suspensão de bloqueios nas estradas.
"As delegações do governo e da Aliança Cívica pela Justiça e a Democracia expressaram sua disposição de retomar o diálogo nacional na mesa plenária para retomar a agenda do tema da democratização", declarou a Comissão de Mediação formada pelos bispos da Conferência Episcopal em comunicado.
A Aliança Cívica "reafirmou seu compromisso a unir esforços e enviar uma mensagem para a flexibilização dos bloqueios)", acrescentou o documento.
As partes reunidas condenaram os ataques contra a Universidade Nacional de Engenharia (UNI) e contra a emissora radiofônica governamental "Radio Ya" e fizeram um pedido pelo fim imediato de toda forma de violência e pelo cumprimento das três primeiras recomendações da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).
Tais recomendações pediam a cessação imediata da repressão, o respeito ao gozo pleno do direito ao protesto e à liberdade de expressão e a criação de um mecanismo de investigação internacional sobre os incidentes violentos ocorridos durante os protestos.
Finalmente, a comissão mista solicitou a cessação de toda agressão contra qualquer meio de comunicação e fizeram um pedido aos veículos de imprensa para que deixem de propagar notícias falsas e instigar à violência.
"Reiteramos que o êxito do diálogo requer um clima adequado para seu desenvolvimento. O único caminho admissível para fortalecer a democracia é a paz e instamos para que não se afastem desse caminho", conclui o comunicado da comissão.
O diálogo nacional foi suspenso no último dia 23 de maio depois da falta de acordos entre o governo e a sociedade civil em assuntos como a democratização da Nicarágua e a suspensão de bloqueios nas estradas.
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