M5S pede eleições e diz que não pedirá destituição do presidente da Itália
Roma, 29 mai (EFE).- O líder do Movimento Cinco Estrelas (M5S), Luigi Di Maio, afirmou nesta terça-feira que a formação antissistema não apresentará no Parlamento o chamado "ato de acusação" para debater a destituição do presidente Sergio Mattarella por vetar o eurocético Paolo Savona como ministro de Economia.
Di Maio se posicionou sobre o assunto em uma manifestação organizada na cidade de Nápoles, onde pediu a convocação de novas eleições imediatamente.
Nos últimos dias Di Maio anunciou que a formação cogitava a possibilidade de iniciar o processo para analisar a possível destituição de Mattarella por ter rejeitado Savona, de 81 anos, como ministro de Economia para um possível governo entre o M5S e a ultradireitista Liga.
No entanto, hoje confirmou que não seguirá adiante na antiga intenção porque não tem apoio suficiente, já que a Liga não adotará a mesma postura.
"(O líder da Liga, Matteo Salvini) não quer apoiar esse pedido e responderá sobre os seus atos, mas essa opção não está mais sobre a mesa porque é necessária a maioria", disse Di Maio.
De acordo com Luigi Di Maio, a Itália atravessa "uma situação política muito difícil" e seu partido manterá "uma posição coerente, mas de colaboração com o presidente da República" para solucionar "a crise atual".
Di Maio se posicionou sobre o assunto em uma manifestação organizada na cidade de Nápoles, onde pediu a convocação de novas eleições imediatamente.
Nos últimos dias Di Maio anunciou que a formação cogitava a possibilidade de iniciar o processo para analisar a possível destituição de Mattarella por ter rejeitado Savona, de 81 anos, como ministro de Economia para um possível governo entre o M5S e a ultradireitista Liga.
No entanto, hoje confirmou que não seguirá adiante na antiga intenção porque não tem apoio suficiente, já que a Liga não adotará a mesma postura.
"(O líder da Liga, Matteo Salvini) não quer apoiar esse pedido e responderá sobre os seus atos, mas essa opção não está mais sobre a mesa porque é necessária a maioria", disse Di Maio.
De acordo com Luigi Di Maio, a Itália atravessa "uma situação política muito difícil" e seu partido manterá "uma posição coerente, mas de colaboração com o presidente da República" para solucionar "a crise atual".
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