Topo

Malásia finaliza segunda busca do avião malaio desaparecido em 2014

29/05/2018 00h13

O prazo estabelecido pelo governo da Malásia para a segunda busca do avião de Malaysia Airlines, desaparecido em 2014 com 239 pessoas a bordo, termina nesta terça-feira após revisar mais de 80 mil km² e sem rastro da aeronave.

O antigo governo do país, que deixou o poder após a derrota nas eleições do início do mês, assinou em janeiro um contrato com a empresa americana Ocean Infinity para rastrear a região do Oceano Índico, onde os especialistas acreditam que o avião caiu.

Segundo o acordo, a Malásia pagaria até um máximo de US$ 70 milhões se a Ocean Infinity localizar a fuselagem do avião e as duas caixas-pretas.

Esgotado o prazo estabelecido no acordo, o novo ministro dos Transportes da Malásia, Anthony Loke, anunciou na semana passada a conclusão da busca privada da aeronave de bandeira malaia.

No entanto, o governo afirmou que irá rever as investigações e deixou em aberto a possibilidade de uma terceira busca.

O navio Seabed Construtor, contratado pela Ocean Infinity, e apoiado por oito veículos submarinos ainda rastreia hoje a área delimitada e onde, de acordo com os cálculos dos investigadores, é a região mais provável do acidente.

O MH370 desapareceu dos radares no dia 8 de março de 2014, 40 minutos depois de sua decolagem em Kuala Lumpur rumo a Pequim, depois que alguém apagasse os sistemas de comunicação e fizesse virar o avião, segundo a investigação oficial.

Até o momento, foram recuperadas 27 peças em praias de Reunião, Moçambique, Mauricio, África do Sul e na ilha de Pemba (Zanzibar), fragmentos que foram arrastados pelas correntes do Índico, o que coincidiu com a hipótese oficial do acidente.