Netanyahu convoca responsáveis de segurança de Israel após tensão em Gaza
Jerusalém, 29 mai (EFE).- O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, convocou nesta terça-feira várias figuras relevantes para a segurança do país, depois da grande escalada de tensão em torno da Faixa de Gaza.
O chefe de governo deve abordar a situação com o ministro da Defesa, Avigdor Lieberman; o chefe do Estado-Maior, Gadi Eisenkot, e Nadav Argaman, diretor da agência de inteligência nacional, conhecida como Shin Bet, informou o jornal "Times of Israel".
Lieberman advertiu no Twitter que "qualquer lugar utilizado pelas organizações terroristas para atacar o território israelense é um alvo legítimo para a força aérea" da nação judaica.
Além disso, Eisenkot se reuniu com o responsável do comando sul, o major-general Eyal Zamir, e o da divisão de Gaza, o general de brigada Yehuda Fuchs, acompanhado de autoridades das comunidades próximas à Faixa de Gaza.
Durante o dia de hoje, Israel anunciou a destruição de um túnel palestino que entrava em seu território, que passava primeiro pelo Egito, e atacou 35 posições militares do Hamas e da Jihad Islâmica em Gaza após o lançamento de 28 projéteis do território palestino pela manhã.
Da chuva de projéteis, que o exército israelense atribuiu à Jihad Islâmica, 25 foram interceptados pelo sistema de defesa antimísseis Domo de Ferro, e um caiu no pátio de uma creche de uma comunidade próxima da fronteira, deixando uma pessoa levemente ferida.
O jornal "Times of Israel" disse que três militares também ficaram feridos por estilhaços dos projéteis, e o serviço de emergência United Hatzalah informou que pelo menos dez pessoas foram atendidas "em estado de choque emocional".
Fontes palestinas informaram que uma escola em Gaza foi danificada pelos bombardeios israelenses, mas sem citar feridos, e veículos de imprensa de Israel destacaram que os projéteis causaram danos à rede elétrica da Faixa.
Ao longo da tarde, as sirenes antiaéreas voltaram a soar no conselho regional de Eshkol, que fica próximo do perímetro de Gaza, informou o exército israelense, sem dar mais detalhes, em uma região na qual os residentes receberam instruções para permanecerem a 15 segundos de distância dos refúgios antiaéreos, disse hoje o porta-voz militar e tenente-coronel Jonathan Conricus.
"Esta é definitivamente a maior chuva de foguetes e morteiros desde o verão (no hemisfério norte) de 2014", destacou o porta-voz, que também indicou que se trata "da maior resposta e ataque do exército" israelense desde o último conflito com o Hamas.
O militar assegurou que seu país "não busca uma escalada" de tensão, mas vai fazer o que considerar necessário para "proteger os civis israelenses", e responsabilizou o Hamas de manter o controle sobre outros grupos na Faixa.
"O Hamas é responsável pelos resultados. Temos que ver o que vai acontecer depois. Pode ser que sim, mas a minha percepção é de que a situação não necessariamente levará a uma guerra", disse a um grupo de jornalistas, entre eles a Agência Efe, o correspondente para assuntos militares e de defesa, Amos Harel, que avaliou que o Hamas "tentará outras alternativas" antes de um enfrentamento em larga escala.
"Diria que Israel vai responder de maneira limitada para evitar uma escalada", opinou Harel, que acrescentou que "não há nada que Netanyahu possa considerar como bom em nível estratégico" por enquanto.
O chefe de governo deve abordar a situação com o ministro da Defesa, Avigdor Lieberman; o chefe do Estado-Maior, Gadi Eisenkot, e Nadav Argaman, diretor da agência de inteligência nacional, conhecida como Shin Bet, informou o jornal "Times of Israel".
Lieberman advertiu no Twitter que "qualquer lugar utilizado pelas organizações terroristas para atacar o território israelense é um alvo legítimo para a força aérea" da nação judaica.
Além disso, Eisenkot se reuniu com o responsável do comando sul, o major-general Eyal Zamir, e o da divisão de Gaza, o general de brigada Yehuda Fuchs, acompanhado de autoridades das comunidades próximas à Faixa de Gaza.
Durante o dia de hoje, Israel anunciou a destruição de um túnel palestino que entrava em seu território, que passava primeiro pelo Egito, e atacou 35 posições militares do Hamas e da Jihad Islâmica em Gaza após o lançamento de 28 projéteis do território palestino pela manhã.
Da chuva de projéteis, que o exército israelense atribuiu à Jihad Islâmica, 25 foram interceptados pelo sistema de defesa antimísseis Domo de Ferro, e um caiu no pátio de uma creche de uma comunidade próxima da fronteira, deixando uma pessoa levemente ferida.
O jornal "Times of Israel" disse que três militares também ficaram feridos por estilhaços dos projéteis, e o serviço de emergência United Hatzalah informou que pelo menos dez pessoas foram atendidas "em estado de choque emocional".
Fontes palestinas informaram que uma escola em Gaza foi danificada pelos bombardeios israelenses, mas sem citar feridos, e veículos de imprensa de Israel destacaram que os projéteis causaram danos à rede elétrica da Faixa.
Ao longo da tarde, as sirenes antiaéreas voltaram a soar no conselho regional de Eshkol, que fica próximo do perímetro de Gaza, informou o exército israelense, sem dar mais detalhes, em uma região na qual os residentes receberam instruções para permanecerem a 15 segundos de distância dos refúgios antiaéreos, disse hoje o porta-voz militar e tenente-coronel Jonathan Conricus.
"Esta é definitivamente a maior chuva de foguetes e morteiros desde o verão (no hemisfério norte) de 2014", destacou o porta-voz, que também indicou que se trata "da maior resposta e ataque do exército" israelense desde o último conflito com o Hamas.
O militar assegurou que seu país "não busca uma escalada" de tensão, mas vai fazer o que considerar necessário para "proteger os civis israelenses", e responsabilizou o Hamas de manter o controle sobre outros grupos na Faixa.
"O Hamas é responsável pelos resultados. Temos que ver o que vai acontecer depois. Pode ser que sim, mas a minha percepção é de que a situação não necessariamente levará a uma guerra", disse a um grupo de jornalistas, entre eles a Agência Efe, o correspondente para assuntos militares e de defesa, Amos Harel, que avaliou que o Hamas "tentará outras alternativas" antes de um enfrentamento em larga escala.
"Diria que Israel vai responder de maneira limitada para evitar uma escalada", opinou Harel, que acrescentou que "não há nada que Netanyahu possa considerar como bom em nível estratégico" por enquanto.
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