Colômbia se torna 1º "parceiro global" latino-americano da Otan
Bruxelas, 31 mai (EFE).- O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, oficializou nesta quinta-feira com o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, o acordo de cooperação do seu país como "parceiro global" da Aliança, se tornando assim o primeiro Estado latino-americano a conseguir esse "status".
"A Colômbia é o primeiro país da América Latina a chegar a esse status na Otan. É um enorme privilégio", declarou Santos em uma coletiva de imprensa com Stoltenberg, sem perguntas, na qual afirmou que se trata do mesmo "status" que países como Japão, Austrália e Nova Zelândia têm.
O líder colombiano acrescentou que "em termos práticos" o acordo "significa mais transparência nas compras militares".
"A luta contra a corrupção é uma prioridade da Otan e nós queremos também todas as lições e as melhores práticas para lutar contra a corrupção", acrescentou Santos.
Segundo ele, a nova relação da Colômbia com a Aliança "estreita" a cooperação do Executivo em Bogotá com a organização, que já existe há "mais de uma década".
"Permite padronizar os processos, facilita o acesso das Forças Armadas da Colômbia a uma pasta de capacitações e treinamentos que a Otan tem e foi o primeiro passo formal para a aprovação do programa de parceiros individuais que estamos coloncando em prática", explicou Santos.
O presidente colombiano precisou que o protocolo servirá para melhorar em áreas específicas, como a mitigação dos "efeitos e as consequências dos desastres naturais originados pela mudança climática (...) a cibersegurança, a gestão de riscos e do desminagem".
Santos pediu à Otan ajuda para "certificar os centros colombianos de desminado para poder dar ajuda a outros países que estão interessados, como o Afeganistão".
O chefe do Estado colombiano declarou que "a Otan é para o setor da Defesa como a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) é para a economia e as políticas sociais".
Por sua vez, o secretário-geral da Otan comentou os "esforços incansáveis" do presidente colombiano para conseguir uma "paz duradoura" no seu país.
O país latino-americano e a Aliança vão trocar experiências em âmbitos como a "ciberdefesa, a desminagem e a promoção do papel da mulher na paz e na segurança", acrescentou Stoltenberg.
O principal responsável da Otan também comemorou que a organização que dirige possa aprender da "experiência única em artefatos explosivos" da Colômbia, cujos conhecimentos podem ser aplicados no "processo de paz e reconciliação no Afeganistão".
"Sempre respeitaremos a sua autonomia e independência", concluiu o político norueguês.
Após visitar Paris, Estrasburgo e Bruxelas, Santos concluirá amanhã a sua passagem pela Europa em Genebra. Ele participará da 107ª Conferência Internacional do Trabalho e se reunirá com o diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Guy Ryder.
"A Colômbia é o primeiro país da América Latina a chegar a esse status na Otan. É um enorme privilégio", declarou Santos em uma coletiva de imprensa com Stoltenberg, sem perguntas, na qual afirmou que se trata do mesmo "status" que países como Japão, Austrália e Nova Zelândia têm.
O líder colombiano acrescentou que "em termos práticos" o acordo "significa mais transparência nas compras militares".
"A luta contra a corrupção é uma prioridade da Otan e nós queremos também todas as lições e as melhores práticas para lutar contra a corrupção", acrescentou Santos.
Segundo ele, a nova relação da Colômbia com a Aliança "estreita" a cooperação do Executivo em Bogotá com a organização, que já existe há "mais de uma década".
"Permite padronizar os processos, facilita o acesso das Forças Armadas da Colômbia a uma pasta de capacitações e treinamentos que a Otan tem e foi o primeiro passo formal para a aprovação do programa de parceiros individuais que estamos coloncando em prática", explicou Santos.
O presidente colombiano precisou que o protocolo servirá para melhorar em áreas específicas, como a mitigação dos "efeitos e as consequências dos desastres naturais originados pela mudança climática (...) a cibersegurança, a gestão de riscos e do desminagem".
Santos pediu à Otan ajuda para "certificar os centros colombianos de desminado para poder dar ajuda a outros países que estão interessados, como o Afeganistão".
O chefe do Estado colombiano declarou que "a Otan é para o setor da Defesa como a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) é para a economia e as políticas sociais".
Por sua vez, o secretário-geral da Otan comentou os "esforços incansáveis" do presidente colombiano para conseguir uma "paz duradoura" no seu país.
O país latino-americano e a Aliança vão trocar experiências em âmbitos como a "ciberdefesa, a desminagem e a promoção do papel da mulher na paz e na segurança", acrescentou Stoltenberg.
O principal responsável da Otan também comemorou que a organização que dirige possa aprender da "experiência única em artefatos explosivos" da Colômbia, cujos conhecimentos podem ser aplicados no "processo de paz e reconciliação no Afeganistão".
"Sempre respeitaremos a sua autonomia e independência", concluiu o político norueguês.
Após visitar Paris, Estrasburgo e Bruxelas, Santos concluirá amanhã a sua passagem pela Europa em Genebra. Ele participará da 107ª Conferência Internacional do Trabalho e se reunirá com o diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Guy Ryder.
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