Dono de represa que se rompeu deixando 48 mortos no Quênia é preso
Nairóbi, 5 jul (EFE).- A polícia do Quênia prendeu, nesta quinta-feira, o milionário Perry Mansukh Kansagara, proprietário da represa que rompeu no dia 9 de maio, no sudoeste do país, deixando pelo menos 48 mortos, depois que ontem a Promotoria ordenou sua prisão sob acusação de homicídio culposo.
O dono da represa foi detido ao lado do diretor-geral da empresa Patel Coffee Estates Limited, Vinoj Jayakumar, que administrava a fazenda onde ficava a represa, e estão à disposição da polícia em Naivasha, no sudoeste do Quênia, informou o jornal "Standard".
Eles enfrentam acusações de homicídio, negligência em suas funções e fracasso na apresentação de um relatório sobre o impacto ambiental.
A represa, construída pelo empresário para poder irrigar seus campos de cultivo, se rompeu repentinamente no dia 9 de maio, provocando quase 50 mortes e deixando centenas de desabrigados.
A detenção e a decisão da Promotoria acontecem após uma investigação oficial onde ficou concluída que a construção foi feita com pessoal "não qualificado usando equipamento da fazenda que levaram a defeitos de construção e projeto".
A Promotoria também ordenou a detenção de altos cargos regionais da Autoridade de Recursos Hídricos (WARMA) e Autoridade Nacional de Gestão Meio Ambiental (NEMA).
Em uma audiência no Senado na última terça-feira, o ministro da Água, Simon Chelugui, afirmou que a represa era ilegal.
Em maio, o dono da represa atribuiu a tragédia às fortes chuvas que danificaram as paredes do reservatório em Solai, no condado de Nakuru.
O reservatório destruído ficava em uma extensa área de terrenos particulares de cultivo de flores e café que são propriedades do milionário.
Após o acidente, o governo do Quênia mandou inspecionar todas as represas do país.
O dono da represa foi detido ao lado do diretor-geral da empresa Patel Coffee Estates Limited, Vinoj Jayakumar, que administrava a fazenda onde ficava a represa, e estão à disposição da polícia em Naivasha, no sudoeste do Quênia, informou o jornal "Standard".
Eles enfrentam acusações de homicídio, negligência em suas funções e fracasso na apresentação de um relatório sobre o impacto ambiental.
A represa, construída pelo empresário para poder irrigar seus campos de cultivo, se rompeu repentinamente no dia 9 de maio, provocando quase 50 mortes e deixando centenas de desabrigados.
A detenção e a decisão da Promotoria acontecem após uma investigação oficial onde ficou concluída que a construção foi feita com pessoal "não qualificado usando equipamento da fazenda que levaram a defeitos de construção e projeto".
A Promotoria também ordenou a detenção de altos cargos regionais da Autoridade de Recursos Hídricos (WARMA) e Autoridade Nacional de Gestão Meio Ambiental (NEMA).
Em uma audiência no Senado na última terça-feira, o ministro da Água, Simon Chelugui, afirmou que a represa era ilegal.
Em maio, o dono da represa atribuiu a tragédia às fortes chuvas que danificaram as paredes do reservatório em Solai, no condado de Nakuru.
O reservatório destruído ficava em uma extensa área de terrenos particulares de cultivo de flores e café que são propriedades do milionário.
Após o acidente, o governo do Quênia mandou inspecionar todas as represas do país.
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