Episcopado avaliará se segue diálogo na Nicarágua após ataques do governo
Manágua, 8 jul (EFE).- O Episcopado da Nicarágua avaliará se continua com o diálogo nacional para superar a crise sociopolítica do país, depois dos ataques do governo à população neste final de semana, que elevaram a lista prévia de mais de 310 mortos, informou neste domingo o bispo auxiliar de Manágua, Silvio Báez.
"Vamos avaliar (...) Esperamos que o diálogo não caia, mas chegamos a uma situação na qual verdadeiramente é preciso se perguntar se o governo está disposto a seguir percorrendo esse caminho", disse Báez a jornalistas.
O diálogo nacional entre o governo e a Aliança Cívica, que representa a população, começou em meados do último mês de maio sob a mediação do episcopado, com o objetivo de superar a crise, mas até agora são poucos os avanços, devido à falta de vontade política da parte governamental, afirmou o bispo.
Tal diálogo é visto como a única saída não bélica à crise, tanto por analistas locais como estrangeiros, assim como os governos de diferentes partes do mundo.
"O que encontramos da parte deles (representantes do governo) é irresponsabilidade, mentira, demora, é alongar as coisas", lamentou Báez.
Os dois grandes objetivos do diálogo nacional são a justiça em relação às mortes causadas pela repressão do presidente Daniel Ortega e a "democratização" da Nicarágua, o que se traduz na renúncia do governante, segundo a Aliança Cívica.
Apesar disso, o governo se mostrou intransigente, e somente cedeu à exigência de permitir o ingresso da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) e do Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (Oacnudh).
A CIDH e o Oacnudh responsabilizaram o governo nicaraguense de graves violações aos direitos humanos.
Entre as violações se destacam "assassinatos, execuções extrajudiciais, maus tratos, possíveis atos de tortura e detenções arbitrárias cometidas contra a população majoritariamente jovem do país", segundo a CIDH.
A Nicarágua atravessa a crise sociopolítica mais sangrenta desde nos anos 80, com Ortega também como presidente.
Os protestos contra o governo começaram no último dia 18 de abril contra fracassadas reformas na seguridade social e se transformaram em um movimento que pede a renúncia de Ortega, depois de 11 anos no poder, com acusações de abuso e corrupção em suas costas.
"Vamos avaliar (...) Esperamos que o diálogo não caia, mas chegamos a uma situação na qual verdadeiramente é preciso se perguntar se o governo está disposto a seguir percorrendo esse caminho", disse Báez a jornalistas.
O diálogo nacional entre o governo e a Aliança Cívica, que representa a população, começou em meados do último mês de maio sob a mediação do episcopado, com o objetivo de superar a crise, mas até agora são poucos os avanços, devido à falta de vontade política da parte governamental, afirmou o bispo.
Tal diálogo é visto como a única saída não bélica à crise, tanto por analistas locais como estrangeiros, assim como os governos de diferentes partes do mundo.
"O que encontramos da parte deles (representantes do governo) é irresponsabilidade, mentira, demora, é alongar as coisas", lamentou Báez.
Os dois grandes objetivos do diálogo nacional são a justiça em relação às mortes causadas pela repressão do presidente Daniel Ortega e a "democratização" da Nicarágua, o que se traduz na renúncia do governante, segundo a Aliança Cívica.
Apesar disso, o governo se mostrou intransigente, e somente cedeu à exigência de permitir o ingresso da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) e do Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (Oacnudh).
A CIDH e o Oacnudh responsabilizaram o governo nicaraguense de graves violações aos direitos humanos.
Entre as violações se destacam "assassinatos, execuções extrajudiciais, maus tratos, possíveis atos de tortura e detenções arbitrárias cometidas contra a população majoritariamente jovem do país", segundo a CIDH.
A Nicarágua atravessa a crise sociopolítica mais sangrenta desde nos anos 80, com Ortega também como presidente.
Os protestos contra o governo começaram no último dia 18 de abril contra fracassadas reformas na seguridade social e se transformaram em um movimento que pede a renúncia de Ortega, depois de 11 anos no poder, com acusações de abuso e corrupção em suas costas.
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