Resgate na Tailândia envolve diversos riscos para resgatistas e presos
Mae Sai (Tailândia), 8 jul (EFE).- Mais de quatro quilômetros de passagens estreitas por onde terão que mergulhar por túneis inundados, superar desníveis e realizar longas caminhadas entre correntes de água e rochas, são as maiores dificuldades da missão de salvamente iniciada neste domingo na Tailândia para resgatar 13 pessoas de uma caverna.
Um contingente internacional formado por 18 mergulhadores adentrou na manhã do domingo as grutas com a determinação de retornar acompanhado das vítimas, 12 crianças de entre 11 e 16 anos e um adulto de 26.
Em uma viagem de ida e volta de mais de 11 horas, as autoridades estimam que o primeiro resgatado poderia sair por volta das 21h local (11h, em Brasília).
Uma vez chegados onde estão os estudantes e o treinador, a mais de 4 quilômetros da saída, os especialistas iniciarão de maneira gradual a viagem outra vez em pequenos grupos formados por dois resgatistas e um dos presos.
A primeira etapa é a de maior risco .
Para superá-la, os menores, que passaram cerca de nove dias sem comer antes de serem encontrados na segunda-feira, terão que mergulhar por uma estreita passagem por onde só cabe uma pessoa.
Os garotos, muitos dos quais antes do resgate não sabiam nadar, receberam um curso intensivo sobre o uso dos equipamentos de imersão.
Durante a missão, serão utilizadas máscaras especiais que cobrem todo o rosto e lhes permite respirar de maneira natural, além de se comunicar com as equipes de salvamento.
Os especialistas mergulhadores, que alertavam sobre o risco da missão e asseguraram que essa é a opção mais fácil, permanecerão o tempo todo unidos às crianças para guiá-las.
Também contarão com uma corda, agarrada à parede, que servirá como orientação durante a rota de saída, com fortes correntes de água e iluminada de maneira artificial.
Uma vez no exterior, médicos e membros da área da saúde avaliarão os meninos.
Mais de uma dúzia de ambulâncias e cinco helicópteros foram disponibilizados nos arredores da gruta para levar os garotos ao hospital.
As precipitações são uma das principais preocupações, porque a água filtrada pelo monte pode voltar a inundar as galerias.
"Se não os recuperamos durante o dia (hoje), que estamos mais preparados, podemos perder a oportunidade de resgatá-los", disse Narongsak Ossottanakorn, porta-voz oficial das operações.
As tarefas podem durar entre dois ou três dias, alertaram as autoridades em entrevista coletiva.
"Esperamos até o momento exato para começar a evacuação. Está tudo preparado para garantir o êxito da missão", declarou Narongsak.
Após uma brecha meteorológica favorável, as águas cederam ao longo de todo o complexo subterrâneo graças aos escapes naturais e à incessante drenagem artificial.
"Unidos, vamos levá-los para casa", publicaram em mensagem no Facebook os corpos de elite tailandesa antes de partir para as profundezas.
Os 12 estudantes e o treinador foram achados na noite de segunda-feira em uma ilha de terreno seco 4 quilômetros dentro da caverna.
O grupo foi achado após nove dias de intensa busca na qual participaram mais de 1,3 mil pessoas.
Os menores e o adulto presos recuperaram parcialmente desde então as forças ao serem assistidos por médicos e psicólogos dentro da gruta.
Um contingente internacional formado por 18 mergulhadores adentrou na manhã do domingo as grutas com a determinação de retornar acompanhado das vítimas, 12 crianças de entre 11 e 16 anos e um adulto de 26.
Em uma viagem de ida e volta de mais de 11 horas, as autoridades estimam que o primeiro resgatado poderia sair por volta das 21h local (11h, em Brasília).
Uma vez chegados onde estão os estudantes e o treinador, a mais de 4 quilômetros da saída, os especialistas iniciarão de maneira gradual a viagem outra vez em pequenos grupos formados por dois resgatistas e um dos presos.
A primeira etapa é a de maior risco .
Para superá-la, os menores, que passaram cerca de nove dias sem comer antes de serem encontrados na segunda-feira, terão que mergulhar por uma estreita passagem por onde só cabe uma pessoa.
Os garotos, muitos dos quais antes do resgate não sabiam nadar, receberam um curso intensivo sobre o uso dos equipamentos de imersão.
Durante a missão, serão utilizadas máscaras especiais que cobrem todo o rosto e lhes permite respirar de maneira natural, além de se comunicar com as equipes de salvamento.
Os especialistas mergulhadores, que alertavam sobre o risco da missão e asseguraram que essa é a opção mais fácil, permanecerão o tempo todo unidos às crianças para guiá-las.
Também contarão com uma corda, agarrada à parede, que servirá como orientação durante a rota de saída, com fortes correntes de água e iluminada de maneira artificial.
Uma vez no exterior, médicos e membros da área da saúde avaliarão os meninos.
Mais de uma dúzia de ambulâncias e cinco helicópteros foram disponibilizados nos arredores da gruta para levar os garotos ao hospital.
As precipitações são uma das principais preocupações, porque a água filtrada pelo monte pode voltar a inundar as galerias.
"Se não os recuperamos durante o dia (hoje), que estamos mais preparados, podemos perder a oportunidade de resgatá-los", disse Narongsak Ossottanakorn, porta-voz oficial das operações.
As tarefas podem durar entre dois ou três dias, alertaram as autoridades em entrevista coletiva.
"Esperamos até o momento exato para começar a evacuação. Está tudo preparado para garantir o êxito da missão", declarou Narongsak.
Após uma brecha meteorológica favorável, as águas cederam ao longo de todo o complexo subterrâneo graças aos escapes naturais e à incessante drenagem artificial.
"Unidos, vamos levá-los para casa", publicaram em mensagem no Facebook os corpos de elite tailandesa antes de partir para as profundezas.
Os 12 estudantes e o treinador foram achados na noite de segunda-feira em uma ilha de terreno seco 4 quilômetros dentro da caverna.
O grupo foi achado após nove dias de intensa busca na qual participaram mais de 1,3 mil pessoas.
Os menores e o adulto presos recuperaram parcialmente desde então as forças ao serem assistidos por médicos e psicólogos dentro da gruta.
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