Últimos ataques do governo deixam pelo menos 5 mortos na Nicarágua
Manágua, 8 jul (EFE).- Pelo menos cinco pessoas morreram nos últimos ataques das "forças combinadas" do governo da Nicarágua contra cidadãos que se opõem à gestão do presidente Daniel Ortega, informaram neste domingo organizações humanitárias.
Nos ataques mais recentes, na manhã deste domingo, contra as cidades de Jinotepe e Diriamba, na região do Pacífico da Nicarágua, três pessoas morreram em decorrência dos disparos das "forças combinadas", disse à Agência Efe uma porta-voz do Centro Nicaraguense de Direitos Humanos (Cenidh).
As identidades dos mortos não puderam ser confirmadas, uma vez que os ataques continuam e seus corpos ficaram jogados nas ruas, dois deles em Diriamba e um em Jinotepe, explicou a porta-voz.
A quantidade de mortos pode aumentar, segundo o Cenidh, já que os hospitais públicos e privados de ambas cidades foram sitiados pelas "forças combinadas", integradas por policiais, parapoliciais, paramilitares e grupos governistas, equipados com armas de guerra.
Outro jovem foi achado morto nesta madrugada em Matagalpa, vítima do ataque cometido pelas "forças combinadas" desde ontem à noite nessa cidade do norte da Nicarágua.
O homem, que também não foi identificado, foi achado sem vida na cabine de um trator para trabalhos pesados de construção.
Neste domingo também se confirmou a morte do jovem de 18 anos Mario Peralta, que recebeu 18 disparos durante um ataque das "forças combinadas" na cidade de León, no noroeste da Nicarágua, segundo seus familiares.
A violência que assola a Nicarágua é parte da crise sociopolítica mais sangrenta desde nos anos 80, com Ortega também como presidente, que deixou mais de 310 mortos em menos de três meses.
A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) e o Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (Oacnudh) responsabilizaram o governo nicaraguense de graves violações aos direitos humanos.
Entre as violações se destacam "assassinatos, execuções extrajudiciais, maus tratos, possíveis atos de tortura e detenções arbitrárias cometidas contra a população majoritariamente jovem do país", segundo a CIDH.
Os protestos contra o governo começaram no último dia 18 de abril contra fracassadas reformas na seguridade social e se transformaram em um movimento que pede a renúncia de Ortega, depois de 11 anos no poder, com acusações de abuso e corrupção em suas costas.
Nos ataques mais recentes, na manhã deste domingo, contra as cidades de Jinotepe e Diriamba, na região do Pacífico da Nicarágua, três pessoas morreram em decorrência dos disparos das "forças combinadas", disse à Agência Efe uma porta-voz do Centro Nicaraguense de Direitos Humanos (Cenidh).
As identidades dos mortos não puderam ser confirmadas, uma vez que os ataques continuam e seus corpos ficaram jogados nas ruas, dois deles em Diriamba e um em Jinotepe, explicou a porta-voz.
A quantidade de mortos pode aumentar, segundo o Cenidh, já que os hospitais públicos e privados de ambas cidades foram sitiados pelas "forças combinadas", integradas por policiais, parapoliciais, paramilitares e grupos governistas, equipados com armas de guerra.
Outro jovem foi achado morto nesta madrugada em Matagalpa, vítima do ataque cometido pelas "forças combinadas" desde ontem à noite nessa cidade do norte da Nicarágua.
O homem, que também não foi identificado, foi achado sem vida na cabine de um trator para trabalhos pesados de construção.
Neste domingo também se confirmou a morte do jovem de 18 anos Mario Peralta, que recebeu 18 disparos durante um ataque das "forças combinadas" na cidade de León, no noroeste da Nicarágua, segundo seus familiares.
A violência que assola a Nicarágua é parte da crise sociopolítica mais sangrenta desde nos anos 80, com Ortega também como presidente, que deixou mais de 310 mortos em menos de três meses.
A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) e o Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (Oacnudh) responsabilizaram o governo nicaraguense de graves violações aos direitos humanos.
Entre as violações se destacam "assassinatos, execuções extrajudiciais, maus tratos, possíveis atos de tortura e detenções arbitrárias cometidas contra a população majoritariamente jovem do país", segundo a CIDH.
Os protestos contra o governo começaram no último dia 18 de abril contra fracassadas reformas na seguridade social e se transformaram em um movimento que pede a renúncia de Ortega, depois de 11 anos no poder, com acusações de abuso e corrupção em suas costas.
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