Ex-chanceler da Arquidiocese de Santiago é detido acusado de abusos
Santiago do Chile, 12 jul (EFE).- O ex-chanceler da Arquidiocese de Santiago Óscar Muñoz Toledo, de 56 anos, foi detido nesta quinta-feira acusado de sete casos de abuso sexual e estupro de menores, informaram fontes judiciais.
Muñoz, que foi pároco da Igreja Jesus de Nazaré na capital chilena, havia se autodenunciado por abusos ao Escritório Pastoral de Denúncias e foi retirado do seu cargo em janeiro deste ano, duas semanas antes da visita do papa Francisco ao Chile.
Os fatos ocorreram supostamente entre 2002 e o início deste ano e envolvem sete vítimas, de 11 a 17 anos.
Vale ressaltar que Muñoz era o encarregado de receber as denúncias na Arquidiocese sobre casos de abuso sexual na Igreja e, além disso, era assessor direto do cardeal Ricardo Ezzati, arcebispo de Santiago.
Perguntado sobre a situação, Ezzati afirmou aos jornalistas que a Igreja "tem a disponibilidade de colaborar com a justiça em tudo o que for requerido".
"Um pensamento muito próximo e cordial às vítimas que sofreram com esses abusos, o desejo é que a justiça tenha a última voz", acrescentou o arcebispo.
Os casos de abusos sexuais chocaram há anos a Igreja Católica no Chile e em junho deste ano o papa Francisco aceitou as renúncias de cinco bispos, depois que 34 membros da Conferência Episcopal do Chile ofereceram seus cargos após serem chamados ao Vaticano pelo pontífice.
O papa também convidou algumas das vítimas a Roma, lhes pediu perdão e anunciou mudanças na Igreja chilena, após explicar que inicialmente se recusou a acreditar nas denúncias porque tinha recebido informações falsas sobre a situação.
Muñoz, que foi pároco da Igreja Jesus de Nazaré na capital chilena, havia se autodenunciado por abusos ao Escritório Pastoral de Denúncias e foi retirado do seu cargo em janeiro deste ano, duas semanas antes da visita do papa Francisco ao Chile.
Os fatos ocorreram supostamente entre 2002 e o início deste ano e envolvem sete vítimas, de 11 a 17 anos.
Vale ressaltar que Muñoz era o encarregado de receber as denúncias na Arquidiocese sobre casos de abuso sexual na Igreja e, além disso, era assessor direto do cardeal Ricardo Ezzati, arcebispo de Santiago.
Perguntado sobre a situação, Ezzati afirmou aos jornalistas que a Igreja "tem a disponibilidade de colaborar com a justiça em tudo o que for requerido".
"Um pensamento muito próximo e cordial às vítimas que sofreram com esses abusos, o desejo é que a justiça tenha a última voz", acrescentou o arcebispo.
Os casos de abusos sexuais chocaram há anos a Igreja Católica no Chile e em junho deste ano o papa Francisco aceitou as renúncias de cinco bispos, depois que 34 membros da Conferência Episcopal do Chile ofereceram seus cargos após serem chamados ao Vaticano pelo pontífice.
O papa também convidou algumas das vítimas a Roma, lhes pediu perdão e anunciou mudanças na Igreja chilena, após explicar que inicialmente se recusou a acreditar nas denúncias porque tinha recebido informações falsas sobre a situação.
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