Polícia confirma 3 mortes em confronto com manifestantes na Nicarágua
Manágua, 24 jul (EFE).- Um confronto armado entre a Polícia Nacional da Nicarágua e manifestantes nesta terça-feira, no norte do país, terminou três civis mortos e cinco agentes feridos.
O incidente ocorreu às 5h30 locais (8h30 em Brasília) no município de Jinotega. Segundo a polícia, os agentes tentavam restabelecer a livre circulação. A região estaria "sequestrada por grupos terroristas", forma como o governo chama aqueles que protestam contra o presidente Daniel Ortega.
"Esses grupos ergueram bloqueios e barricadas nas ruas de um bairro dessa cidade, onde cometiam assaltos, extorsões, ameaçavam pessoas e proprietários de lojas, causando terror e medo nos moradores", afirmou a Polícia Nacional da Nicarágua.
"Esses grupos terroristas atacaram as forças policiais com armas de fogo e morteiros, provocando a morte de três pessoas e ferimentos em cinco companheiros policiais", disse o órgão em comunicado.
Por outro lado, os manifestantes de Jinotega afirmaram que foram alvo de um novo ataque das chamadas "forças combinadas" do governo, integrada por policiais e grupos paramilitares.
O ataque, que começou na noite de ontem e se estendeu pela madrugada, ocorreu no bairro de Sandino, um reduto conhecido de resistência ao governo da Nicarágua.
A diocese de Jinotega confirmou que houve um ataque do governo. Um sacerdote foi ao bairro de Sandino para avaliar a situação.
Segundo os manifestantes, a ação faz parte da chamada "Operação Limpeza", iniciada pelo governo para remover os bloqueios montados pelos opositores das ruas de várias cidades do país.
O governo acusa esses manifestantes de exercer terrorismo, criar insegurança e atuar com violência. Segundo o Executivo, essas pessoas estão alterando a ordem jurídica e constitucional do país, produzindo "violência, tortura e sequestros".
A Nicarágua está imersa na crise mais sangrenta de sua história desde a década de 1980. De acordo com organizações humanitárias locais e internacionais, 351 pessoas morreram no país desde abril.
A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) e o Escritório do Alto Comissário para os Direitos Humanos da ONU (ACNUDH) responsabilizaram o governo da Nicarágua por "assassinatos, execuções extrajudiciais, maus tratos, possíveis atos de tortura e detenções arbitrárias".
O incidente ocorreu às 5h30 locais (8h30 em Brasília) no município de Jinotega. Segundo a polícia, os agentes tentavam restabelecer a livre circulação. A região estaria "sequestrada por grupos terroristas", forma como o governo chama aqueles que protestam contra o presidente Daniel Ortega.
"Esses grupos ergueram bloqueios e barricadas nas ruas de um bairro dessa cidade, onde cometiam assaltos, extorsões, ameaçavam pessoas e proprietários de lojas, causando terror e medo nos moradores", afirmou a Polícia Nacional da Nicarágua.
"Esses grupos terroristas atacaram as forças policiais com armas de fogo e morteiros, provocando a morte de três pessoas e ferimentos em cinco companheiros policiais", disse o órgão em comunicado.
Por outro lado, os manifestantes de Jinotega afirmaram que foram alvo de um novo ataque das chamadas "forças combinadas" do governo, integrada por policiais e grupos paramilitares.
O ataque, que começou na noite de ontem e se estendeu pela madrugada, ocorreu no bairro de Sandino, um reduto conhecido de resistência ao governo da Nicarágua.
A diocese de Jinotega confirmou que houve um ataque do governo. Um sacerdote foi ao bairro de Sandino para avaliar a situação.
Segundo os manifestantes, a ação faz parte da chamada "Operação Limpeza", iniciada pelo governo para remover os bloqueios montados pelos opositores das ruas de várias cidades do país.
O governo acusa esses manifestantes de exercer terrorismo, criar insegurança e atuar com violência. Segundo o Executivo, essas pessoas estão alterando a ordem jurídica e constitucional do país, produzindo "violência, tortura e sequestros".
A Nicarágua está imersa na crise mais sangrenta de sua história desde a década de 1980. De acordo com organizações humanitárias locais e internacionais, 351 pessoas morreram no país desde abril.
A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) e o Escritório do Alto Comissário para os Direitos Humanos da ONU (ACNUDH) responsabilizaram o governo da Nicarágua por "assassinatos, execuções extrajudiciais, maus tratos, possíveis atos de tortura e detenções arbitrárias".
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