Rússia diz que cidadã detida nos EUA por espionagem é "presa política"
Moscou, 26 jul (EFE).- A cidadã russa Maria Butina, detida nos Estados Unidos por suspeitas de ser espiã do Kremlin, é uma "presa política", segundo classificou nesta quinta-feira um funcionário de alto cargo do Ministério de Relações Exteriores da Rússia.
"Exigimos que os EUA ponham fim à arbitrariedade e libertem Maria Butina, cuja detenção é motivado por razões exclusivamente de política interna e externa dos Estados Unidos e, portanto, é uma presa política", disse Artyom Kozhin, vice-diretor de Informação da Chancelaria russa.
O diplomata acrescentou que Butina foi "presa por uma causa fabricada", devido unicamente "à sua procedência".
"Isso não é uma caça às bruxas?", questionou Kozhin em entrevista coletiva, ao acrescentar que a Rússia já apresentou uma queixa aos EUA pelo tratamento a Butina e pela "forte pressão psicológica" exercida sobre ela, principalmente durante a inspeção de oito horas em sua residência.
Butina, atualmente em prisão preventiva nos EUA, é acusada de crime de conspiração contra o Estado e de ter agido como agente para outro país sem ter notificado de maneira correta as autoridades, cargos que podem implicar uma condenação máxima de cinco e dez anos, respectivamente.
Segundo a acusação, a mulher, de 29 anos, estava nos EUA com um visto de estudante, mas realmente trabalhava para um funcionário russo de alta patente.
Butina teria protagonizado uma suposta operação para favorecer os interesses do Kremlin, tecendo uma rede de contatos que a permitiu ter acesso a políticos e influentes organizações americanas.
"Exigimos que os EUA ponham fim à arbitrariedade e libertem Maria Butina, cuja detenção é motivado por razões exclusivamente de política interna e externa dos Estados Unidos e, portanto, é uma presa política", disse Artyom Kozhin, vice-diretor de Informação da Chancelaria russa.
O diplomata acrescentou que Butina foi "presa por uma causa fabricada", devido unicamente "à sua procedência".
"Isso não é uma caça às bruxas?", questionou Kozhin em entrevista coletiva, ao acrescentar que a Rússia já apresentou uma queixa aos EUA pelo tratamento a Butina e pela "forte pressão psicológica" exercida sobre ela, principalmente durante a inspeção de oito horas em sua residência.
Butina, atualmente em prisão preventiva nos EUA, é acusada de crime de conspiração contra o Estado e de ter agido como agente para outro país sem ter notificado de maneira correta as autoridades, cargos que podem implicar uma condenação máxima de cinco e dez anos, respectivamente.
Segundo a acusação, a mulher, de 29 anos, estava nos EUA com um visto de estudante, mas realmente trabalhava para um funcionário russo de alta patente.
Butina teria protagonizado uma suposta operação para favorecer os interesses do Kremlin, tecendo uma rede de contatos que a permitiu ter acesso a políticos e influentes organizações americanas.
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