Sturgeon apoia investigação após acusações de abuso sexual contra Salmond
Edimburgo (Reino Unido), 24 ago (EFE).- A ministra principal da Escócia, Nicola Sturgeon, afirmou nesta sexta-feira que as acusações de assédio sexual que pesam sobre o ex-chefe do Governo regional, Alex Salmond, podem ser "duras" para o Partido Nacionalista Escocês (SNP), mas disse que é necessário investigá-las de forma "justa".
Sturgeon fez estas declarações em comunicado divulgado através do Twitter, depois de ser informada que seu Executivo, após realizar uma investigação interna, denunciou perante a polícia os supostos abusos sexuais de Salmond a duas funcionárias em 2013, quando ainda era ministro principal.
"A minha relação com Alex Salmond obviamente faz desta uma situação extremamente difícil de aceitar. Também sou muito consciente do incômodo que isto será para o meu partido. No entanto, a prioridade principal deve ser garantir um processo justo e adequado", afirmou a líder independentista.
Em comunicado emitido hoje, Salmond negou ter exercido algum tipo de assédio e qualificou as acusações como "abertamente ridículas".
Salmond informou que iniciou ações legais para impugnar o procedimento aberto contra ele pelo Governo, já que, segundo sustentou, foi impedido de se defender adequadamente.
De acordo com o jornal "Daily Record", as alegações, que foram postas à disposição da polícia, remontam a dezembro de 2013 por supostas agressões sexuais a dois membros do Executivo que teriam ocorrido na Bute House, a residência oficial do primeiro-ministro em Edimburgo.
Um porta-voz da polícia da Escócia recusou fazer comentários por se tratar de uma investigação em curso.
Sturgeon disse conhecer há "algum tempo" que havia uma investigação em andamento, embora tenha declarado não ter tido "nenhum papel no processo" e que o fato de tê-lo mencionado antes "teria comprometido as integridade do sistema interno".
"Alex Salmond agora leva a investigação do Governo escocês perante os tribunais. O Governo escocês refuta suas críticas ao processo e defenderá sua posição vigorosamente", indicou.
Sturgeon ressaltou, no entanto, que "este enfoque" de como tem lidado com o procedimento não deve desviar a atenção "do fato de que foram feitas queixas que não puderam ser ignoradas ou varridas para debaixo do tapete".
A chefe do Governo escocês sustentou que os procedimentos para garantir que as pessoas se sintam seguras para transmitir suas preocupações é preciso aplicar "sem medo ou favor, independentemente da identidade, antiguidade ou lealdade política da pessoa envolvida".
Salmond foi ministro principal da Escócia desde 2007 até 2014, depois que no referendo de independência do Reino Unido, 55% dos escoceses votasse contra a separação.
Este resultado desencadeou sua renúncia e a substituição por Sturgeon à frente do Governo e do SNP.
Sturgeon fez estas declarações em comunicado divulgado através do Twitter, depois de ser informada que seu Executivo, após realizar uma investigação interna, denunciou perante a polícia os supostos abusos sexuais de Salmond a duas funcionárias em 2013, quando ainda era ministro principal.
"A minha relação com Alex Salmond obviamente faz desta uma situação extremamente difícil de aceitar. Também sou muito consciente do incômodo que isto será para o meu partido. No entanto, a prioridade principal deve ser garantir um processo justo e adequado", afirmou a líder independentista.
Em comunicado emitido hoje, Salmond negou ter exercido algum tipo de assédio e qualificou as acusações como "abertamente ridículas".
Salmond informou que iniciou ações legais para impugnar o procedimento aberto contra ele pelo Governo, já que, segundo sustentou, foi impedido de se defender adequadamente.
De acordo com o jornal "Daily Record", as alegações, que foram postas à disposição da polícia, remontam a dezembro de 2013 por supostas agressões sexuais a dois membros do Executivo que teriam ocorrido na Bute House, a residência oficial do primeiro-ministro em Edimburgo.
Um porta-voz da polícia da Escócia recusou fazer comentários por se tratar de uma investigação em curso.
Sturgeon disse conhecer há "algum tempo" que havia uma investigação em andamento, embora tenha declarado não ter tido "nenhum papel no processo" e que o fato de tê-lo mencionado antes "teria comprometido as integridade do sistema interno".
"Alex Salmond agora leva a investigação do Governo escocês perante os tribunais. O Governo escocês refuta suas críticas ao processo e defenderá sua posição vigorosamente", indicou.
Sturgeon ressaltou, no entanto, que "este enfoque" de como tem lidado com o procedimento não deve desviar a atenção "do fato de que foram feitas queixas que não puderam ser ignoradas ou varridas para debaixo do tapete".
A chefe do Governo escocês sustentou que os procedimentos para garantir que as pessoas se sintam seguras para transmitir suas preocupações é preciso aplicar "sem medo ou favor, independentemente da identidade, antiguidade ou lealdade política da pessoa envolvida".
Salmond foi ministro principal da Escócia desde 2007 até 2014, depois que no referendo de independência do Reino Unido, 55% dos escoceses votasse contra a separação.
Este resultado desencadeou sua renúncia e a substituição por Sturgeon à frente do Governo e do SNP.
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