Torneio de videogames se transforma em cenário de tiroteio mortal nos EUA
Miami (EUA), 26 ago (EFE).- Várias pessoas morreram e outras mais ficaram feridas em um tiroteio ocorrido neste domingo em um restaurante de um shopping em Jacksonville, no norte da Flórida, onde era disputado um torneio de um popular videogame de futebol americano.
Meios de comunicação locais indicam que pelo menos quatro pessoas morreram e nove ficaram feridas, embora o xerife de Jacksonville, Mike Williams, não tenha dado um balanço de vítimas, mas falado apenas de "múltiplos fatalidades", incluindo o atirador, que morreu na cena do crime.
Na sua conta oficial no Twitter, a polícia de Jacksonville qualificou os dados divulgados na imprensa como "inexatos" e afirmou que, quando tenha confirmado os números, estes serão divulgados, embora tenha lembrado que se trata de uma situação "em evolução".
Além disso, "vários" feridos foram transferidos a hospitais próximos, segundo o xerife Williams.
A emissora "CNN", que cita fontes em centros de saúde, afirma que pelo menos três feridos foram transferidos ao Memorial Hospital e estão em condição estável, enquanto outra é atendida por uma lesão menor no Baptist Medical Center.
O incidente, do qual foi informado o presidente Donald Trump, segundo a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, foi captado durante uma transmissão de uma das partidas do videogame de futebol americano Madden.
No vídeo é possível escutar pelo menos 12 disparos e os gritos dos participantes do torneio e também se vê como o jogo é interrompido de maneira abrupta.
Embora em um primeiro momento a polícia tenha buscado um segundo suspeito, esta possibilidade foi finalmente descartada após a varredura deste centro de jogos situados no Jacksonville Landing, um popular shopping com 20 restaurantes e 70 lojas e que a cada ano é visitado por milhares de moradores e turistas.
Nesse sentido, Williams assegurou em uma breve entrevista coletiva que a polícia já trabalha para confirmar a identidade do atirador, um homem branco.
Steven "Steveyj" Javaruski, um dos participantes do torneio de videogames, declarou ao jornal "Los Angeles Times" que o suspeito fazia parte da competição e tinha sido eliminado.
Em mensagem direta no Twitter, este jogador profissional do Madden explicou ao jornal californiano que o suspeito "atacou várias pessoas" antes de suicidar-se.
Cerca de 150 pessoas, entre jogadores e público, tinham confirmado sua presença neste final de semana no centro de jogos GLHF Game Bar para participar da Classificatória Sudeste para os Madden NFL Championship Series, cujas finais acontecerão em outubro em Las Vegas.
A Electronic Arts, a conhecida companhia de videogames autora do Madden e que patrocinava o torneio de Jacksonville, emitiu um comunicado no qual assegurava que estava colaborando com as autoridades.
"Esta é uma situação horrível, e enviamos nossas mais sinceras condolências a todos os envolvidos", escreveu em seu Twitter a companhia, responsável por títulos conhecidos como FIFA e NBA Live, entre outros.
O governador da Flórida, Rick Scott, informou que deve viajar para Jacksonville para acompanhar em primeira mão o desenvolvimento das investigações, após falar neste domingo com o presidente Trump, que ofereceu os recursos federais necessários.
Este incidente acontece depois que na noite da sexta-feira passada ocorreu na mesma cidade outro tiroteio no qual uma pessoa morreu e outras duas ficaram feridas após uma partida escolar de futebol americano.
A Flórida foi também onde aconteceu o último grande tiroteio com múltiplas vítimas mortais nos Estados Unidos.
Neste caso foi no sul do estado, em Parkland, onde em 14 de fevereiro deste ano um ex-aluno da escola de ensino médio Marjory Stoneman Douglas matou 17 pessoas e deixou 20 feridos.
Segundo a apuração do Gun Violence Archive (GVA), um grupo que documenta incidentes de violência com armas de fogo no país, neste ano, e incluindo o registrado hoje em Jacksonville, ocorreram 234 tiroteios nos EUA, nos quais morreram 230 pessoas.
Meios de comunicação locais indicam que pelo menos quatro pessoas morreram e nove ficaram feridas, embora o xerife de Jacksonville, Mike Williams, não tenha dado um balanço de vítimas, mas falado apenas de "múltiplos fatalidades", incluindo o atirador, que morreu na cena do crime.
Na sua conta oficial no Twitter, a polícia de Jacksonville qualificou os dados divulgados na imprensa como "inexatos" e afirmou que, quando tenha confirmado os números, estes serão divulgados, embora tenha lembrado que se trata de uma situação "em evolução".
Além disso, "vários" feridos foram transferidos a hospitais próximos, segundo o xerife Williams.
A emissora "CNN", que cita fontes em centros de saúde, afirma que pelo menos três feridos foram transferidos ao Memorial Hospital e estão em condição estável, enquanto outra é atendida por uma lesão menor no Baptist Medical Center.
O incidente, do qual foi informado o presidente Donald Trump, segundo a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, foi captado durante uma transmissão de uma das partidas do videogame de futebol americano Madden.
No vídeo é possível escutar pelo menos 12 disparos e os gritos dos participantes do torneio e também se vê como o jogo é interrompido de maneira abrupta.
Embora em um primeiro momento a polícia tenha buscado um segundo suspeito, esta possibilidade foi finalmente descartada após a varredura deste centro de jogos situados no Jacksonville Landing, um popular shopping com 20 restaurantes e 70 lojas e que a cada ano é visitado por milhares de moradores e turistas.
Nesse sentido, Williams assegurou em uma breve entrevista coletiva que a polícia já trabalha para confirmar a identidade do atirador, um homem branco.
Steven "Steveyj" Javaruski, um dos participantes do torneio de videogames, declarou ao jornal "Los Angeles Times" que o suspeito fazia parte da competição e tinha sido eliminado.
Em mensagem direta no Twitter, este jogador profissional do Madden explicou ao jornal californiano que o suspeito "atacou várias pessoas" antes de suicidar-se.
Cerca de 150 pessoas, entre jogadores e público, tinham confirmado sua presença neste final de semana no centro de jogos GLHF Game Bar para participar da Classificatória Sudeste para os Madden NFL Championship Series, cujas finais acontecerão em outubro em Las Vegas.
A Electronic Arts, a conhecida companhia de videogames autora do Madden e que patrocinava o torneio de Jacksonville, emitiu um comunicado no qual assegurava que estava colaborando com as autoridades.
"Esta é uma situação horrível, e enviamos nossas mais sinceras condolências a todos os envolvidos", escreveu em seu Twitter a companhia, responsável por títulos conhecidos como FIFA e NBA Live, entre outros.
O governador da Flórida, Rick Scott, informou que deve viajar para Jacksonville para acompanhar em primeira mão o desenvolvimento das investigações, após falar neste domingo com o presidente Trump, que ofereceu os recursos federais necessários.
Este incidente acontece depois que na noite da sexta-feira passada ocorreu na mesma cidade outro tiroteio no qual uma pessoa morreu e outras duas ficaram feridas após uma partida escolar de futebol americano.
A Flórida foi também onde aconteceu o último grande tiroteio com múltiplas vítimas mortais nos Estados Unidos.
Neste caso foi no sul do estado, em Parkland, onde em 14 de fevereiro deste ano um ex-aluno da escola de ensino médio Marjory Stoneman Douglas matou 17 pessoas e deixou 20 feridos.
Segundo a apuração do Gun Violence Archive (GVA), um grupo que documenta incidentes de violência com armas de fogo no país, neste ano, e incluindo o registrado hoje em Jacksonville, ocorreram 234 tiroteios nos EUA, nos quais morreram 230 pessoas.
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