Governo pede que Universidade de Harvard seja julgada por discriminação
Washington, 30 ago (EFE).- O governo dos Estados Unidos pediu nesta quinta-feira para que um tribunal federal denuncie judicialmente um caso de discriminação racial positiva contra a Universidade de Harvard após surgirem queixas que as normas da instituições prejudicam os alunos de origem asiática.
O Departamento de Justiça americano registrou um documento contra uma solicitação da universidade de evitar o julgamento. O caso se baseia nas alegações de mais de 60 organizações asio-americanas que afirmam que as normas de aceitação interna prejudicam os alunos de origem asiática, embora pretendam garantir a diversidade no campus segundo a universidade.
A organização Students For Fair Admissions processou Harvard em 2014. Três anos depois, o governo do presidente Donald Trump iniciou uma investigação sobre o caso, que ainda prossegue. De acordo com o governo, as provas apresentadas demonstraram que os procedimentos de cotas da instituição de ensino são "ilegais".
O procurador-geral dos EUA, Jeff Sessions, considerou que, como receptora de dinheiro público, "Harvard tem a responsabilidade de administrar as admissões sem discriminação racial, empregando importantes critérios de admissão que cumpram os requisitos legais".
Fontes do governo lembraram que a Suprema Corte reconhece a discriminação positiva em prol da diversidade até que esta não seja mais necessária e se amparando em uma argumentação, dois aspectos que o Departamento de Justiça não observa em Harvard.
Um funcionário do departamento argumentou que a universidade tem empregado essas práticas há 45 anos sem contemplar "seriamente" nenhuma alternativa.
"Estão orgulhosos de como fazem isso pela diversidade. Está passando em muitos outros lugares, sobretudo nas costas Leste e Oeste", afirmou.
O funcionário também explicou que, uma vez concluída a investigação aberta sobre o processo, o órgão decidirá se processará ou não a universidade.
O Departamento de Justiça americano registrou um documento contra uma solicitação da universidade de evitar o julgamento. O caso se baseia nas alegações de mais de 60 organizações asio-americanas que afirmam que as normas de aceitação interna prejudicam os alunos de origem asiática, embora pretendam garantir a diversidade no campus segundo a universidade.
A organização Students For Fair Admissions processou Harvard em 2014. Três anos depois, o governo do presidente Donald Trump iniciou uma investigação sobre o caso, que ainda prossegue. De acordo com o governo, as provas apresentadas demonstraram que os procedimentos de cotas da instituição de ensino são "ilegais".
O procurador-geral dos EUA, Jeff Sessions, considerou que, como receptora de dinheiro público, "Harvard tem a responsabilidade de administrar as admissões sem discriminação racial, empregando importantes critérios de admissão que cumpram os requisitos legais".
Fontes do governo lembraram que a Suprema Corte reconhece a discriminação positiva em prol da diversidade até que esta não seja mais necessária e se amparando em uma argumentação, dois aspectos que o Departamento de Justiça não observa em Harvard.
Um funcionário do departamento argumentou que a universidade tem empregado essas práticas há 45 anos sem contemplar "seriamente" nenhuma alternativa.
"Estão orgulhosos de como fazem isso pela diversidade. Está passando em muitos outros lugares, sobretudo nas costas Leste e Oeste", afirmou.
O funcionário também explicou que, uma vez concluída a investigação aberta sobre o processo, o órgão decidirá se processará ou não a universidade.
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