Procurador-geral do Equador processa ex-presidente por sequestro de opositor
Quito, 25 set (EFE).- O procurador-geral do Equador, Paúl Pérez, pediu nesta terça-feira que o ex-presidente Rafael Correa e três suspeitos sejam julgados pelo sequestro do opositor Fernando Balda.
"Pérez acusa Rafael Correa, Pablo Romero, Raul Chicaiza e Diana Falcón como autores dos crimes de formação de quadrilha e sequestro de Fernando Balda", disse a Procuradoria-Geral do Equador em nota.
O pedido foi feito pelo órgão à juíza Daniella Camacho durante a audiência de preparação do julgamento, que teve início na Corte Nacional de Justiça na semana passada.
Além da ação proposta pelo procurador-geral, Correa é acusado pela defesa de Balda de tentar intimidar Diana Falcón na prisão. Segundo os advogados do opositor, ela está colaborando com a Justiça para esclarecer o crime envolvendo o ex-presidente.
"Gravíssimo: o advogado de Chicaiza e Falcón (Diego Chimbo) denunciou que a congressista Sófia Espín e a advogada Yadira Cadena (que defende Correa) pressionaram dois de seus clientes, especialmente Falcón, para que diga que o procurador-geral a obrigou a mentir e a acusar o ex-presidente", disse Balda nas redes sociais.
O procurador apresentou hoje 28 evidências contra Correa e citou como exemplo as cartas que enviadas por Chicaiza ao ex-presidente entre 2013 e 2015. Nas mensagens, segundo o jornal equatoriano "El Comercio", ele pede ajuda para frear uma investigação da Promotoria da Colômbia e lembra que apenas obedecia a ordens quando organizou o sequestro do opositor.
Ex-deputado do Partido Sociedade Patriótica (PSP), Balda afirma que estava em Bogotá, em 2012, quando cinco pessoas o abordaram e o colocaram à força dentro de um carro. A polícia da Colômbia conseguiu frustrar o sequestro após receber denúncias de taxistas, que presenciaram o incidente e estranharam a movimentação.
A juíza responsável pelo caso descartou um pedido de anulação do julgamento solicitado pela defesa de Correa, avaliou que o processo é válido e que as ações da Procuradoria estão dentro da lei.
Em Bruxelas, onde vive desde que deixou o cargo, Correa afirmou no Twitter que Pérez não possui provas e ironizou o procurador. Além disso, o ex-presidente questionou o papel da "imprensa corrupta" que, segundo ele, apoia irregularidades cometidas pela Procuradoria.
"Ai, a imprensa corrupta! Entre as 'evidências' está, por exemplo, minha nomeação como presidente da República. Na realidade, eles não têm nada, nem nunca terão, por isso tiveram que inventar perícias e falsos testemunhos", escreveu Correa.
"Tudo isso irá para o lixo da história", completou o ex-presidente.
"Pérez acusa Rafael Correa, Pablo Romero, Raul Chicaiza e Diana Falcón como autores dos crimes de formação de quadrilha e sequestro de Fernando Balda", disse a Procuradoria-Geral do Equador em nota.
O pedido foi feito pelo órgão à juíza Daniella Camacho durante a audiência de preparação do julgamento, que teve início na Corte Nacional de Justiça na semana passada.
Além da ação proposta pelo procurador-geral, Correa é acusado pela defesa de Balda de tentar intimidar Diana Falcón na prisão. Segundo os advogados do opositor, ela está colaborando com a Justiça para esclarecer o crime envolvendo o ex-presidente.
"Gravíssimo: o advogado de Chicaiza e Falcón (Diego Chimbo) denunciou que a congressista Sófia Espín e a advogada Yadira Cadena (que defende Correa) pressionaram dois de seus clientes, especialmente Falcón, para que diga que o procurador-geral a obrigou a mentir e a acusar o ex-presidente", disse Balda nas redes sociais.
O procurador apresentou hoje 28 evidências contra Correa e citou como exemplo as cartas que enviadas por Chicaiza ao ex-presidente entre 2013 e 2015. Nas mensagens, segundo o jornal equatoriano "El Comercio", ele pede ajuda para frear uma investigação da Promotoria da Colômbia e lembra que apenas obedecia a ordens quando organizou o sequestro do opositor.
Ex-deputado do Partido Sociedade Patriótica (PSP), Balda afirma que estava em Bogotá, em 2012, quando cinco pessoas o abordaram e o colocaram à força dentro de um carro. A polícia da Colômbia conseguiu frustrar o sequestro após receber denúncias de taxistas, que presenciaram o incidente e estranharam a movimentação.
A juíza responsável pelo caso descartou um pedido de anulação do julgamento solicitado pela defesa de Correa, avaliou que o processo é válido e que as ações da Procuradoria estão dentro da lei.
Em Bruxelas, onde vive desde que deixou o cargo, Correa afirmou no Twitter que Pérez não possui provas e ironizou o procurador. Além disso, o ex-presidente questionou o papel da "imprensa corrupta" que, segundo ele, apoia irregularidades cometidas pela Procuradoria.
"Ai, a imprensa corrupta! Entre as 'evidências' está, por exemplo, minha nomeação como presidente da República. Na realidade, eles não têm nada, nem nunca terão, por isso tiveram que inventar perícias e falsos testemunhos", escreveu Correa.
"Tudo isso irá para o lixo da história", completou o ex-presidente.
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