Bolton diz que arsenal da China viola tratado sobre armas nucleares
Moscou, 23 out (EFE).- O assessor de segurança nacional dos Estados Unidos, John Bolton, denunciou nesta terça-feira que o governo da China viola o Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário (INF).
Em entrevista coletiva em Moscou, Bolton explicou algo em torno de um terço ou metade do arsenal nuclear chinês viola o tratado assinado em 1987 entre a extinta URSS e os EUA.
Bolton destacou que atualmente "há uma nova realidade estratégica" que não está contemplada no tratado que data dos tempos da Guerra Fria. O assessor também mencionou a China e a Coreia do Norte como novas partes dessa realidade.
"Atualmente existe uma nova realidade estratégica e há novas necessidades e exigências que não fazem parte dos postulados do tratado existente", disse Bolton, ao acrescentar que essa nova situação preocupa da mesma maneira os russos e os americanos.
Segundo ele, os EUA ainda não fizeram uma "declaração oficial" de abandono do tratado INF, mas a denúncia deste acordo não destruirá a estabilidade estratégica, como não aconteceu com a saída de Washington do tratado sobre a defesa antimísseis.
"Veremos primeiro qual é a situação real. O tratado foi transgredido, está obsoleto e não abrange absolutamente todas as partes interessadas", analisou Bolton ao destacar que apenas os Estados Unidos cumpriram o INF.
"Só um país está constrangido pelo INF: os Estados Unidos", ressaltou.
Bolton declarou que a Rússia iniciou, em 2008, testes com mísseis de cruzeiro com um alcance proibido pelo INF e "tentou ocultar" a atividade. Os EUA denunciaram o caso em maio de 2013 e, desde então, o assunto se tornou ponto de discussão com o governo russo.
Em entrevista coletiva em Moscou, Bolton explicou algo em torno de um terço ou metade do arsenal nuclear chinês viola o tratado assinado em 1987 entre a extinta URSS e os EUA.
Bolton destacou que atualmente "há uma nova realidade estratégica" que não está contemplada no tratado que data dos tempos da Guerra Fria. O assessor também mencionou a China e a Coreia do Norte como novas partes dessa realidade.
"Atualmente existe uma nova realidade estratégica e há novas necessidades e exigências que não fazem parte dos postulados do tratado existente", disse Bolton, ao acrescentar que essa nova situação preocupa da mesma maneira os russos e os americanos.
Segundo ele, os EUA ainda não fizeram uma "declaração oficial" de abandono do tratado INF, mas a denúncia deste acordo não destruirá a estabilidade estratégica, como não aconteceu com a saída de Washington do tratado sobre a defesa antimísseis.
"Veremos primeiro qual é a situação real. O tratado foi transgredido, está obsoleto e não abrange absolutamente todas as partes interessadas", analisou Bolton ao destacar que apenas os Estados Unidos cumpriram o INF.
"Só um país está constrangido pelo INF: os Estados Unidos", ressaltou.
Bolton declarou que a Rússia iniciou, em 2008, testes com mísseis de cruzeiro com um alcance proibido pelo INF e "tentou ocultar" a atividade. Os EUA denunciaram o caso em maio de 2013 e, desde então, o assunto se tornou ponto de discussão com o governo russo.
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