Irã denuncia que assassinato de Khashoggi contou com "apoio dos EUA"
Teerã, 24 out (EFE).- O presidente do Irã, Hassan Rohani, disse nesta quarta-feira que a Arábia Saudita teve que contar com "o apoio dos Estados Unidos" para cometer o assassinato "tão organizado e sem precedentes" do jornalista saudita Jamal Khashoggi em Istambul.
"Não acredito que, sem o apoio dos EUA, um país se atrevesse a cometer tal crime", ressaltou Rohani em reunião do governo, segundo um comunicado da presidência do Irã.
Em seu primeiro pronunciamento sobre o assunto, o líder iraniano insistiu que "parece que uma tribo que governa um país desfruta de proteção", em alusão à monarquia saudita.
"Confiam em uma superpotência (EUA) para cometer tal crime e essa superpotência respalda sem permitir que um tribunal comece a atuar contra", acrescentou Rohani.
Khashoggi, um jornalista crítico de Riad que vivia em Washington, foi assassinado em 2 de outubro quando foi ao consulado saudita em Istambul para obter documentos.
Ontem, o presidente dos EUA, Donald Trump, criticou seus aliados na Arábia Saudita, ao considerar que os mesmos orquestraram o "encobrimento" da morte de Khashoggi e que a operação foi "um completo fiasco".
Por sua vez, o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, afirmou que o "assassinato selvagem" do jornalista saudita foi "planejado", prometeu que Ancara irá a fundo no caso e propôs que todos os envolvidos sejam julgados na Turquia.
Rohani também se dirigiu ao governo turco em seu discurso, pedindo que o assassinato seja investigado com imparcialidade e transparência.
"Todos os aspectos deste crime, que não tem precedentes nas últimas décadas, devem ser revelados ao mundo", ressaltou o líder da República Islâmica.
O Irã não mantém relações diplomáticas com os EUA nem com a Arábia Saudita, países com os quais a tensão e rivalidade são contínuas.
"Não acredito que, sem o apoio dos EUA, um país se atrevesse a cometer tal crime", ressaltou Rohani em reunião do governo, segundo um comunicado da presidência do Irã.
Em seu primeiro pronunciamento sobre o assunto, o líder iraniano insistiu que "parece que uma tribo que governa um país desfruta de proteção", em alusão à monarquia saudita.
"Confiam em uma superpotência (EUA) para cometer tal crime e essa superpotência respalda sem permitir que um tribunal comece a atuar contra", acrescentou Rohani.
Khashoggi, um jornalista crítico de Riad que vivia em Washington, foi assassinado em 2 de outubro quando foi ao consulado saudita em Istambul para obter documentos.
Ontem, o presidente dos EUA, Donald Trump, criticou seus aliados na Arábia Saudita, ao considerar que os mesmos orquestraram o "encobrimento" da morte de Khashoggi e que a operação foi "um completo fiasco".
Por sua vez, o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, afirmou que o "assassinato selvagem" do jornalista saudita foi "planejado", prometeu que Ancara irá a fundo no caso e propôs que todos os envolvidos sejam julgados na Turquia.
Rohani também se dirigiu ao governo turco em seu discurso, pedindo que o assassinato seja investigado com imparcialidade e transparência.
"Todos os aspectos deste crime, que não tem precedentes nas últimas décadas, devem ser revelados ao mundo", ressaltou o líder da República Islâmica.
O Irã não mantém relações diplomáticas com os EUA nem com a Arábia Saudita, países com os quais a tensão e rivalidade são contínuas.
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